quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vídeo do Programa Sem Censura, de 20/04/12

Saiu o vídeo do nosso bate-papo no Programa Sem Censura, quando fui convidado para falar sobre o lançamento de "O menino que coleciona guarda-chuvas". O primeiro bloco traz os autores Angela Dutra de Menezes, Maté, Alexandre de Castro Gomes e a secretária geral da FNLIJ, Elizabeth Serra. O segundo tem o ator e músico Alexandre Nero. O terceiro é com a atriz Inês Peixoto. E no último a jornalista Leda Nagle faz as despedidas e apresenta "O menino que coleciona guarda-chuvas" mais uma vez.
Quem não quiser ver tudo, minhas participações estão em 12:10, 18:15 e 29:55, além de pequenas inserções ao longo do programa.
Adorei. Agradeço à Editora Globo, TV Brasil e à equipe de produção do Sem Censura. Valeu!

terça-feira, 24 de abril de 2012

20/04 - Participação no programa Sem Censura

Vocês viram? Na sexta-feira passada participei do bate-papo no Sem Censura, com a jornalista Leda Nagle, da TV Brasil. Fui convidado para falar sobre o livro "O menino que coleciona guarda-chuvas", da editora Globo, com ilustrações de Bruna Assis Brasil. Em breve colocarei aqui o vídeo do programa.

Depois da gravação. Na foto a atriz Inês Peixoto, a jornalista Leda Nagle, o ator Alexandre Nero, a Secretária Geral da FNLIJ Elizabeth Serra, eu aqui, a escritora Angela Dutra de Menezes e a escritora Maté.

23/04 - Entrevista para o site da Chris Flores


A maior responsabilidade dos pais é dar acesso à arte e a leitura.

Fui convidado para dar uma pequena entrevista para o site da Chris Flores, jornalista da Rede Record.

Ela me perguntou sobre motivação, inspiração, papel da família...

Segue o link para a entrevista:

Lançamentos de colegas da Bodega Literária

Bem, como já disse aqui, faço parte de um grupo literário oriundo da Comunidade de Concursos Literários do Orkut. Já realizamos dois encontros no Rio e trocamos figurinhas sobre trabalhos sempre que podemos. Vários membros são amigos meus e nossos estilos literários são os mais variados possíveis. Alguns escrevem livros de contos adultos. Outros, como eu, se dedicam à LIJ. Temos autores de minicontos, romances, poesia, crônicas, enfim, de tudo mesmo.

Bem, quero aproveitar o espaço e recomendar os livros desses amigos. Segue alguns:

O cheiro da carne queimada, de Zulmar Lopes - Ed. Caki Books 2011

Admirador de Nelson Rodrigues, o autor resgata em 23 histórias o universo rodriguiano inserindo-o na atualidade do Rio de Janeiro do século XXI. Personagens intensas e desesperadas em suas atitudes convivem com o drama e a tragicomédia urbana de um Rio de Janeiro caótico. Solidão, traições, mesquinhez humana e o absurdo da existência permeiam asnarrativas ora densas, ora líricas.


O prisioneiro, de José Ronaldo Siqueira - Ed. Caki Books 2011

O prisioneiro é um livro de contos como desses que há aos montes por aí. Sua ótica de estranhamento ante aos fatos corriqueiros da vida, porém, essa é única, sendo o diferencial desse delicioso livro.





Poemas minimalistas, de Simone Pedersen - Ed. RHJ 2012

Como um gavião que rasga o céu com suas garras para ver o que tem do outro lado, você abrirá a realidade e enxergará outra dimensão a cada poema minimalista, onde elegantes cigarras tocam jazz no jardim de inverno e formigas atletas nadam em gotas de orvalho pela manhã.


Dinossauros, índios e versos, de Simone Pedersen - Ed. Caki Books 2012

Nesse livro, o passado e o presente se confundem com personagens de épocas diferentes em um mesmo momento. O respeito ao próximo, à natureza e aos animais faz parte de um cenário encantador, no qual tigres, tartarugas e árvores que dão livros tornam o mundo um lugar muito mais aprazível.
Quando o pai lê Dinossauros, índios e versos surgem os mais improváveis personagens no mesmo cenário: pré-históricos dinossauros, índios da época do descobrimento do Brasil e o próprio Gabriel. Viajando pelo tempo, percebe que não há limites para a imaginação e que "O mundo será muito triste, se não houver mais tigres malhados."


Festim, de Tatiana Alves - Ed. Litteris 2011

O livro Festim, palco de grandes ideias, sinaliza um universo de ações, de acontecimentos que, mais do que povoar páginas, acabam por patentear o universo de uma autora que habilmente cria personagens com identidade, longe do previsível.
Festim, o conto, vem acompanhado de outros, arte pura que se permite inovar, registrar a memória de um momento que acaba por fazer parte da realidade.
Um livro com muitas possibilidades, um exercício delicioso que só a leitura nos pode proporcionar.


Colcha de retalhos, de Rodrigo Domit - Utopia Ed. 2011

A obra é composta majoritariamente por contos, mas também apresenta crônicas e poesias. O texto inteligente e de agradável leitura conquistou o primeiro lugar no Prêmio Utopia de Literatura em 2010, organizado pela Utopia Editora, de Brasília. Além disso, a publicação também foi finalista do Prêmio Nacional SESC de Literatura, em 2008.
Assim como uma colcha de retalhos, a obra apresenta-se como um emaranhado heterogêneo. Entretanto, o autor desenvolve costuras e amarras entre os temas, estilos, linguagem e ritmos. São 73 textos curtos, que conquistaram a admiração de especialistas.


Em curto espaço, de Edweine Loureiro - Ed. Multifoco 2012

Coletânea de sessenta mini­contos, muitos premiados em concursos literários entre os anos de 2007 e 2012. A obra apre­senta ainda minicontos inéditos que farão os leitores rirem e refletirem sobre este curto espaço de tempo a que chama­mos VIDA.



A casa iluminada, de Alessandro Thomé - Ed. Benvirá 2012

Neste livro, a história de uma mulher assassinada e violentada. Um marido em desespero. A fuga para o mar. Cartas trocadas com o criminoso. Um destino em suspense, terrível e ao mesmo tempo esclarecedor. O limite entre a realidade e a loucura transparece de forma violenta em A casa iluminada, que narra a trajetória a um só tempo alucinatória e concreta de Melquíades, cujo mundo vai literalmente ruindo à sua volta à medida que ele se envolve com a mente do homem que deveria odiar. A viagem do marido atingido brutalmente pela tragédia é também a viagem de todos nós no mundo de extrema violência que nos cerca - um convite de leitura compulsiva à reflexão e ao confronto com o horror.


Suspeitas de um mistério, de Thiago Jefferson - Ed. Multifoco 2012

Os irmãos Pedro e Saulo gostam de peripécias e aventuras, e a oportunidade de realizar uma nova façanha surge após um convite para passar as férias na fazenda dos tios. As brincadeiras, no entanto, acabam saindo do controle, e o que era apenas diversão acaba se tornando pistas e suspeitas de um mistério.

20/04/12 - Fotos do lançamento de "O menino que coleciona guarda-chuvas"


















Carta da AEILIJ para a Ministra da Cultura

Exma. Sra. Ana de Hollanda,
Ministra da Cultura,

Nós, da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, AEILIJ, vimos por meio desta, tornar público o nosso repúdio a qualquer alteração na lei de Direito Autoral que prejudique o direito, garantido pela Constituição Federal, do criador sobreviver com os frutos de seu trabalho.

Embora a versão do projeto de reforma da LDA que se encontra na Casa Civil não tenha sido disponibilizada ao público, a todo o momento surgem notícias na imprensa de que várias formas de utilização não autorizada pelos autores poderão ser permitidas por lei, o que é motivo de insegurança para todos nós. A liberação de cópias integrais de obras para fins “educacionais”, por exemplo, fere o direito do criador, uma vez que, diferente do que tem sido dito, é uma fonte geradora de proventos financeiros para todos aqueles envolvidos no processo, à exceção do próprio criador.

O compartilhamento gratuito de cópias digitalizadas na internet, apesar da boa intenção do usuário, certamente prejudicará as vendas dos livros, como já foi visto na indústria fonográfica. Requeremos atenção especial a este caso, e que qualquer solução apresentada seja antes discutida com os autores, em vez de imposta em forma de lei.

Entendemos que o objetivo deste ministério é incentivar a produção artística e cultural do país, mas lembramos que, para isto, são necessários criadores. Retirada, através da liberação de formas de utilização não autorizada, a possibilidade de sobrevivência através da exploração econômica do seu trabalho, restará aos criadores apenas a discutível alternativa do mecenato (que a História nos mostra, sempre foi um grande limitador da liberdade artística).

Para incentivar a produção de cultura é necessário proteger o autor original. Este é nosso desejo, este é nosso direito. Em defesa dele, solicitamos o seu apoio.

Atenciosamente,

Hermes Bernardi Jr.
Presidente
AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil

quarta-feira, 18 de abril de 2012

AEILIJ de site novo!


Em abril do ano passado, sugeri à Anna Claudia Ramos atualizar o site da AEILIJ. Dar nova cara, mostrar todo o trabalho realizado pela Associação em prol da leitura e de seus associados. O site anterior servira a seu propósito, mas estava defasado e precisava de uma mexida urgente. Havia muito para mostrar. A AEILIJ realizara tanta coisa bacana que não era divulgada. Assumi a reformulação do site. A Anna gostou da ideia, mas como estávamos em fase de mudança de diretoria, resolvemos deixar o projeto para a nova administração.

Em julho de 2011, o Hermes Bernardi Jr. assumiu a presidência e, de cara, deu apoio ao projeto. Mostrei a ele o layout rascunhado, trocamos algumas ideias e juntos bolamos a inclusão de um header com ilustrações de associados que fossem trocando à medida que o visitante navegasse pelo site. Redesenhei tudo, criei as tabelas e defini os links. Entre as ações que eu queria mostrar, estavam a AEILIJ Solidária da Anna Claudia, a Expo Cores e Formas da Thais e Marília, os Seminários do Hermes, o Vice-versa da Regina Sormani, o Discussões do Luiz Antonio Aguiar, o Trevo da Rosana Rios e agora da Cristina Villaça e Naná Martins, os boletins da Sandra Pina, a antologia que eu organizei, a participação da AEILIJ em Feiras, os descontos para os associados, entre eles o que a Sandra Ronca conseguiu em Sarmede, enfim, muita coisa mesmo, que antes não estava em evidência. Cada uma dessas ações contou com a participação e a ajuda de vários associados, seja diretamente, como a Nireuda que batalhou espaços para a Expo em São Paulo, o JP Veiga, que agora cuida da criação digital do boletim, o Tonton, que levou nosso Trem de Histórias para o público do Nordeste, ou indiretamente através de divulgação em seus blogs e páginas na internet.

Bem, mas voltando ao site, eu garantia o layout e programação básica, mas precisava de alguém que fizesse a migração do banco de dados da antiga página. Apareceu meu grande amigo, Flavio Naylor, dono da Interage Solutions, cuja generosidade não tem barreiras. O Flavio foi quem fez toda a migração do banco de dados do antigo site e ainda criou melhorias essenciais para que tivéssemos uma casa à altura da AEILIJ. Trabalhou duro e gratuitamente para que nós, autores de textos e imagens, pudéssemos ter esse espaço tão bacana. Ele ainda ampliou as páginas dos associados, abrindo lugar para mais um campo de texto, 3 fotos e um avatar.

Veio a fase da coleta de conteúdo para o site. Corri atrás de pranchas de Expos, dados de diretorias passadas, boletins, histórico do AEILIJ Solidária, agendas, fotos de eventos, pdfs de seminários, atas de assembleias, vasculhei os blogs de tanta gente, juntei o que já havia do Trevo, liguei para Anna Claudia, Sandra Pina, Rogério, Hermes, Marilia, Thais, Anie, Luiz, Mauricio Veneza, Sandra Ronca e para vários outros colegas em busca de tudo o que precisássemos. Era necessário ter um registro e, como bom virginiano, eu queria que este fosse o mais completo possível. Como a Sandra Pina bem disse em um post do Facebook, "houve todo um trabalho de cooperação de diversos amigos da associação, que foram buscar no fundo do baú da memória muitas informações sobre a história da AEILIJ!"

O resultado é esse: www.aeilij.org.br

Espero que gostem.