quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Meu site em inglês

Fiz um site em inglês, através da plataforma Wix, para os meus livros. Só o basicão, mas com sinopse de cada livro, fotos e biografia na língua do bardo de Hamlet.


Segue o link:
http://oalexgomes.wix.com/english

"Amizade Desenhada" na livraria Kadelelê

Ana Cristina Melo e Cris Alhadeff participaram de um bate-papo sobre o livro "Amizade Desenhada" na livraria Kadelelê, em Ipanema, no último dia 24 de janeiro. Foi uma tarde muito bacana que contou ainda com a presença da autora Andrea Pernambuco Toledo.



Alexandre, Ana Cristina Melo, Cris Alhadeff e Andrea Pernambuco Toledo.

Olha quem eu encontrei na livraria!
Com Daniella Lerner Hartmann, Karina Lerner, Ana Cristina Melo e Cris Alhadeff

Histórias a Quatro Patas no site da Chris Flores

"Histórias a Quatro Patas" é um dos cinco livro recomendados pela jornalista e apresentadora Chris Flores em seu portal na internet.

Dicas de leitura para o final das férias

Que tal aproveitar a última semana de férias para ler com as crianças? Confira a seguir cinco sugestões de obras que falam de aventura, amizade e fazem uma viagem por outras culturas para crianças a partir dos sete anos...

...Indicado para alunos a partir do 3º ano, o livro "Histórias a quatro patas", de Alexandre Castro Gomes, conta cinco histórias cheias de humor e confusão. A professora Coruja propõe que os alunos formem duplas para elaborar uma redação. Mas o que esperar de histórias escritas por duplas como o Rato e a Barata, o Gato e o Cachorro, a Raposa e a Galinha, a Tartaruga e a Lebre, a Vaca e o Macaco? Nada menos do que enredos originais, cheios de fantasia, humor e provocações. Preço sugerido: R$ 31,00. Da Editora FTD...

Fonte: 

Lançamento de Sacita e Sereiazinha

A Cris e eu fomos prestigiar a amiga Andrea Pernambuco Toledo, escritora carioca que vive em Natal - RN e que conhecemos durante a última Fliporto. A Andrea esteve aqui no Rio para lançar, no dia 20/01, na Livraria Argumento, os livros Sacita (ilus. de Pedro Pernambuco Toledo) e Sereiazinha - uma história bordada (ilus. de Marcela Fernandes de Carvalho), ambas pela editora Escrita Fina, por onde sairá meu próximo livro "Aniversário no Cemitério".

Parabéns para a autora, ilustradores e editora. Os livros ficaram maneiríssimos!

IV Encontro Carioca da Bodega Literária

No dia 19/01, alguns escritores da Bodega Literária/Coletivo 150 se encontraram no Sindicato do Chopp do Leme. Teve gente vindo de São Paulo e Brasília! Entre papos, cervejas e afagos, saiu, do jeito que pôde, um poema coletivo.


Os mares se encolheram, 
os continentes se aproximaram, 
as pontes desapareceram
(Simone Pedersen)

O mundo não se acabou, 
mas uma nova História se escreve
E os amigos se inscrevem
nas entrelinhas do abraço
(Tatiana Alves)

O infinito da eterna comunhão da poesia
perde-se, encontrando-se em espelhos
estilhaçados nas estrelas dos mares azuis.
(André Caldas)

Espelhos que refletem o amor dos cogumelos atômicos
E são pulverizados pela luz do brilho
(Zulmar Lopes)

Contudo, o vácuo não vem com a respiração
O nada não se sobrepôs a amplidão,
A insensibilidade não rejeitou a emoção.
(Zé Ronaldo)

Ao contrário, o vácuo, o nada e a insensibilidade
fizeram surgir uma nova geração, e a gênese se restabeleceu!
(Henriette Efferbenger)

E o amor se recriou em forma de versos,
garantindo a união de mentes e corações
que despejaram num bar as mais belas emoções.
(Lilly Araujo)

Porém, segue, inexorável, imenso e intratável, o tempo
Segue a tudo sugando. A tudo devolvendo,
como o mar faz com as conchas vazias. 
O tempo segue...
(JP Veiga)

O tempo me segue 
Olho para trás
-E ele para
Disfarça
(Rodrigo Domit)

E o que na verdade é o tempo?
E o que é o Passado, o que é o futuro?
O que é a força de um momento
Quando não há desejos que deixem os versos escuros?
(Nathalia Wigg)

O momento é o encontro de amigos, 
carcereiros de palavras escritas,
Quando as ditas
Libertam-se em palavras faladas.
(Alex Gomes)

Palavras faladas e cores
Que todos acariciam
Em seus corações
(Ana Beatriz Manier)

O tempo se esgota à emoção do gole, no vácuo das risadas, na eternidade do pranto
E as palavras emergem do baú de todas as gentes, de todos os dias
Dos Brasis, das saudades, das cores de todo canto
Disfarçamos o tempo, aqui e agora: isso é viver poesia.
(Lohan Lage)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Alex ou Alexandre?

Já me fizeram essa pergunta algumas vezes. Por que eu assino meus livros como Alexandre de Castro Gomes se muitos me conhecem como Alex Gomes? Por que o nome completo?


Bem, normalmente dou a resposta mais simples. O meu primeiro editor colocou meu nome inteiro na capa do livro. Mantive assim.

Mas quando o Ziraldo me disse que seria melhor usar Alex Gomes, por ser um nome mais curto e rápido de memorizar, eu expliquei para ele o real motivo de manter o nome inteiro. 

Ao contrário do dele, meu nome é comum. 

São dezenas de Alex Gomes por aí. É só colocar no Google que você vai achar um cantor de música gospel, o ex-vocalista da banda Latitude 10, um jogador profissional de poker (membro da seleção brasileira!), um ator que trabalhou em Malhação, além de jogadores de futebol, chef gastronômico, dono de escola de dança, modelo, jornalistas e um tanto de outros que se proliferam na internet. Somos uma praga nominal.

E qual o problema de um nome maior? Bartolomeu Campos de Queirós tinha. Anna Claudia Ramos. Júlio Emílio Braz, Luis Eduardo Matta e Stella Maris Rezende têm. 

E o melhor de tudo: na época do lançamento de "O Julgamento do Chocolate", quando digitei meu nome inteiro pela primeira vez no Google, quase todas as postagens eram sobre meu trabalho. Com exceção de um morto (Fulana de Tal, viúva de Alexandre de Castro Gomes...) e um sujeito, acho que caminhoneiro, que era réu em um processo judicial em Goiás.

Podem me confundir com um morto ou com um caminhoneiro acusado de algum crime. Mas é só.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sobrecapa Digital - Jan/2013


Para começar 2013 em festa, está no ar o jornal digital Sobrecapa Literal de janeiro!

Iniciamos o ano com o pé direito e com dois convidados imperdíveis e muito queridos.

No Espaço LIJ desse mês, uma entrevista foguete com o Ziraldo, filho da dona Zizinha e do seu Geraldo.

A coluna conta ainda com a criação de ilustras do fera Mauricio Veneza.

A assinatura é gratuita. O que é que você está esperando? Divulguem e convidem novos assinantes!


Convidados do Espaço LIJ na últimas edições:
Ziraldo e Mauricio Veneza (jan/13)
Sandra Pina, Taline Schubach e Cristina Villaça (dez/12)
André Neves e Nireuda Longobardi (nov/12)
Leo Cunha e Sandro Dinarte (out/12)
Rosana Rios e Cris Alhadeff (set/12)
Angela Lago e Bruna Assis Brasil (ago/12)
Luiz Antonio Aguiar e Romont Willy (jul/12)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Espaço LIJ - Janeiro de 2013

Saudade do ano que se vai. Dos amigos que fiz em eventos literários. Das feiras que participei. Dos livros que li. Alguém aí sente saudade dos livros que leu? Eu sinto. Releio mais do que a média. A mesma coisa com filmes e música. Sentimental eu sou...

Já sentiram saudade do futuro? Aquela que dá quando namoramos o livro que ainda não saiu? A expectativa da sequência do filme? As viagens prometidas e os encontros já marcados? A vontade que o tempo passe rapidinho para que possamos matar essa “saudade” de coisas que ainda não aconteceram?

Podem pensar o que quiserem, mas sinto saudade do futuro também. Por isso, fico dividido na virada do ano novo.  

Bem, enquanto divago por aqui, deixarei vocês com os convidados do mês. Dois feras da LIJ brasileira e pessoas que eu admiro demais (redundante, eu sei). 

Na Ilustra, meu querido amigo aeilijiano: o escritor e ilustrador Mauricio Veneza!
Na Entrevista Foguete, o pai maluquinho de um menino que usa a panela na cabeça: Ziraldo!

Puxa vida! Isso é é começar o ano com o pé direito.


ILUSTRA com Mauricio Veneza

Poucos sabem mas o Mauricio foi a primeira pessoa que me recebeu na AEILIJ. Isso foi em 2009, durante a minha primeira participação no Salão FNLIJ, no Rio de Janeiro. Na época eu lançava o meu segundo livro e ainda não conhecia a Associação. Mauricio me recebeu de braços abertos. Falou sobre o trabalho que faziam e conversamos um tempão sobre a obra do Helio do Soveral. Foi naquele dia que resolvi me associar. Nada como bons papos e novos amigos, não é?  

As três imagens que seguem mostram etapas do processo da criação do livro Nina África – Contos de uma África menina para ninar gente de todas as idades, com textos de Lenice Gomes, Arlene Holanda e Clayson Gomes, pela Editora Elementar.

  
O niteroiense Mauricio Veneza teve suas primeiras ilustrações para LIJ publicadas na década de 80. Poucos anos depois, em 87, estreou como escritor. De lá para cá são centenas de histórias com seus traços e letras espalhados por livros em bibliotecas de todo o Brasil.

Para a imagem acima, Maurício começou com um esboço a lápis no verso de um papel já impresso. Em seguida finalizou a traço (pincel e nanquim) e digitalizou a imagem. Na segunda figura é visto o primeiro tratamento de cor digital. O traço preto foi convertido num contorno de cor creme, bem próximo do branco. A terceira figura traz a imagem finalizada no computador, já com sombreamento e brilhos, tal como aparece no livro.




ENCONTRO DE AUTORES

Pensei em escrever sobre o encontro de autores de LIJ para o artigo do mês e cheguei a conclusão que muitas vezes uma imagem vale mais do que mil palavras. Essa foto, com a Lagoa ao fundo, mostra bem como foi gostosa a nossa reunião. Amigos, livros, abraços...

Nosso evento de final de ano ocorreu em 20/12 e já tem novo encontro sendo programado para 2013. Fiquem de olho!


ENTREVISTA FOGUETE com Ziraldo

Quantos livros publicados? Destes, quantos como escritor?
Escrevi mais de 180 livros. Que eu me lembre.

Três livros seus para quem não te conhece?
O menino quadradinho
Os meninos morenos
O menino e seu amigo

Menina Nina traz um texto emocionante em cuja mensagem você homenageia a “Vó Vivi”. Quem mais é homenageado em sua obra?
Em alguns de meus livros, vocês podem encontrar algumas homenagens, saudades e lembranças. Por exemplo: O Menino e seu Amigo é a história de minha convivência com meu avô; Os Meninos Morenos fala da minha infância e das pessoas que conheci e convivi nessa época; O Grande Livro das Tias, é uma homenagem as tias da minha vida; Uma Professora Muito Maluquinha é um retrato da minha primeira professora; e por aí vai...

Quando conversamos, depois da entrevista no ABZ, você me contou histórias divertidas sobre sua mãe. Ela era uma “Supermãe”? E aproveitando a brincadeira, você tem algo de “Jeremias, o Bom”? 
Minha mãe era uma mulher que não gostava de comprar feito. Tinha uma grande necessidade de inventar coisas, de viver a vida a partir do jeito dela. Costurava como poucas e inventou seu próprio método de costura; inventou um jeito de fazer feijão em pó para dar vidros e vidros de presente para as amigas, cheios de um saboroso pozinho marrom; inventou um alfabeto para escrever bilhetes secretos para as filhas. Minha mãe inventava charadas e adivinhas pra brincar com os filhos, como se também fosse criança e me ensinou as letras do alfabeto transformando cada uma delas em um ser vivo: o A era um sujeito de pernas abertas, o B era um camarada bundudo, o C era um comilão com a bocona aberta e por aí vai.
Com relação a segunda pergunta: todo mundo tem um pouco de Jeremias dentro de si.

80 anos bem vividos, com uma obra fantástica e um dos orgulhos da literatura brasileira. Quais são seus próximos projetos?
Continuar a série de livros dos meninos dos planetas, ver o Menino Maluquinho 3 nos cinemas, escrever um romance, etc. etc. etc.
Trabalhar... trabalhar... trabalhar...

Site do escritor: http://www.ziraldo.com.br

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Este Espaço LIJ foi publicado em seção própria no jornal digital Sobrecapa Literal nº 23Acesse www.sobrecapaliteral.com.br para fazer o download da publicação inteira em formato tabloide.