segunda-feira, 20 de julho de 2015

Alguns links para reflexão


Efeito Paraty
Graça Ramos - 07/07/2015
http://oglobo.globo.com/blogs/graca-ramos/posts/2015/07/07/efeito-paraty-569105.asp

Somente 25% dos brasileiros são leitores plenos, diz secretário do Plano da Leitura
Vanessa Cezar - 30/06/2015
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/491351-SOMENTE-25-DOS-BRASILEIROS-SAO-LEITORES-PLENOS,-DIZ-SECRETARIO-DO-PLANO-DA-LEITURA.html?utm_campaign=boletim&utm_source=agencia&utm_medium=email

Os cortes chegam à literatura
Graça Ramos - 16/06/2015
http://oglobo.globo.com/blogs/graca-ramos/posts/2015/06/16/os-cortes-chegam-literatura-568230.asp

Ministro da Cultura diz que baixo índice de leitura no Brasil ‘é uma vergonha’
O Globo - 30/06/2015
http://oglobo.globo.com/cultura/livros/ministro-da-cultura-diz-que-baixo-indice-de-leitura-no-brasil-uma-vergonha-16606376

Em vez de ler, colorir
Zuenir Ventura - 20/06/2015
http://oglobo.globo.com/opiniao/em-vez-de-ler-colorir-16503644

Um terço dos professores não lê livros
Anna Simas - 09/02/2013
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/um-terco-dos-professores-nao-le-livros-cyfb5mg6wkgu8czf3cehrrnj0

Manifesto Brasil, Nação Leitora

Manifesto Brasil, Nação Leitora ‪#‎naçãoleitora‬ ‪#‎MEC‬

Os presidentes das principais entidades do livro se juntaram em Paraty para redigir um documento que será entregue ao Governo. O manifesto "Brasil, Nação Leitora" discute a política pública de inclusão da literatura e defende a manutenção das compras de livros para as escolas. A AEILIJ apoia e assina o documento junto com as demais entidades do livro e da leitura.

A versão atualizada manifesto está disponível para leitura e download. Ela inclui o logo da AEILIJ e do Movimento por um Brasil Literário: http://www.aeilij.org.br/_artigos/20150710_brasilnacaoleitora.pdf

Divulgue em seus sites, blogs e páginas do Facebook.
Segue a carta na íntegra:

Brasil, Nação Leitora

“Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância. Tais substâncias são também pertinentes à construção literária. Daí, a literatura ser próxima da criança. Possibilitar aos mais jovens acesso ao texto literário é garantir a presença de tais elementos, que inauguram a vida, como essenciais para o seu crescimento. Nesse sentido é indispensável a presença da literatura em todos os espaços por onde circula a infância. Todas as atividades que têm a literatura como objeto central serão promovidas para fazer do País uma sociedade leitora. O apoio de todos que assim compreendem a função literária é proposição indispensável. Se é um projeto literário é também uma ação política por sonhar um País mais digno."
Bartolomeu Campos de Queirós, in Manifesto por um Brasil Literário, Paraty, 2009


A Associação Brasileira das Editoras Universitárias, a Associação Brasileira de Difusão do Livro, a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares, a Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, a Associação Nacional de Livrarias, a Câmara Brasileira do Livro, a Liga Brasileira de Editoras, o Movimento Brasil Literário e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, em nome de seus associados, vêm manifestar sua preocupação em relação à continuidade da política pública de inclusão da literatura no âmbito da Educação Infantil e dos ensinos Fundamental e Médio, tendo em vista a imposição de cortes nas verbas do Ministério da Educação.

A educação deve ser entendida no sentido amplo, sem se restringir a ensinar a criança a ler e a escrever, mas também a pensar, refletir e compreender. Através do hábito de leitura, a criança aumenta seu conhecimento sobre o mundo e se prepara para exercer sua cidadania.

Hoje, apenas 25% dos brasileiros alfabetizados são leitores plenos, o que significa que 75% não têm capacidade de compreender e interpretar textos, segundo dados do INAF — Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional.

Entendemos que a formação de leitores, assim como a constituição de acervos de bibliotecas escolares com livros de literatura devem ser prioridades nas ações do Estado e, portanto, do Ministério da Educação. Só assim poderemos equiparar direitos, garantindo a mesma qualidade na formação a todas as crianças e jovens brasileiros, independentemente da cidade onde vivem, das carências e desigualdades de cada região.

Um grande passo nesse sentido foi a criação, em 1998, do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), e seu desenvolvimento e aprimoramento ao longo dos últimos anos. Até 2014, este programa vinha cumprindo seu objetivo de "prover as escolas de ensino público das redes federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, no âmbito da educação infantil (creches e pré-escolas), do ensino fundamental, do ensino médio e educação de jovens e adultos (EJA), com o fornecimento de obras e demais materiais de apoio à prática da educação básica". Na última década, o PNBE tornou-se um exemplo de sucesso na inclusão da literatura em sala de aula, e outros programas de igual importância foram também criados, como o PNBE do Professor, o PNBE Periódicos, o PNBE Temático e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

Estes programas permitiram aos alunos de todo o país o acesso a uma grande diversidade de obras literárias, de escritores e ilustradores nacionais e estrangeiros, obras estas que foram avaliadas e selecionadas por profissionais especializados em literatura e educação. Permitiram também que editoras de todos os portes participassem do processo de seleção e tivessem a oportunidade de incluir seus títulos nestes programas.

Em 2015, porém, segundo informações recentes do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela execução desses programas, não houve ainda a liberação de verbas para viabilizar tanto o PNBE Temático 2013, que já estava com contratos em andamento, quanto o PNAIC 2014 cujos livros já estavam selecionados e as editoras devidamente habilitadas para a negociação e o contrato. Lamentavelmente, o processo de avaliação dos livros inscritos para o PNBE 2015 também estagnou. De acordo com dados estimativos, as verbas destinadas ao PNBE Temático 2013 e do PNAIC 2014, em conjunto, representam menos de 1% do valor do corte orçamentário de R$ 9,4 bilhões sofrido pelo Ministério da Educação.

Além disso, o governo do Estado de São Paulo, em comunicado oficial, suspendeu a compra de livros para escolas e bibliotecas. Temos acompanhado notícias aterradoras de paralisia de ações em diversos estados e municípios, como o fim de um dos projetos mais emblemáticos do país, a Jornada Literária de Passo Fundo. Casos recentes que preocupam o caminho da transformação do Brasil pela leitura.

O atraso na execução desses programas e projetos já causa reflexos preocupantes na cadeia produtiva do livro, atingindo não somente editores e livreiros como também autores, tradutores, ilustradores, revisores e a indústria gráfica.

Entretanto, muito mais grave do que esse prejuízo tangível da cadeia produtiva do livro é o prejuízo incalculável e talvez irreparável causado a milhões de crianças e jovens brasileiros, que deixarão de receber livros de literatura em suas escolas, o que representará um grande retrocesso nas conquistas educacionais dos últimos anos e um dano irreversível ao pensamento livre e crítico da nossa população jovem.

O acesso a livros de literatura está garantido no Plano Nacional de Educação (PNE), através dos conceitos de Custo Aluno-Qualidade (CAQ) e Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) que estabelece, dentre as diversas variáveis para o custo da educação, valores e parâmetros relativos aos insumos, entre eles os livros e as bibliotecas. Essa indicação está apoiada pela Lei 12.244/210 que, ao determinar que todas as instituições de ensino do País tenham uma biblioteca até 2020, configura importante arco legal para a garantia desse direito.

A leitura de livros de literatura, além de prioritária, é também um direito da criança e do jovem.


                      Quando a leitura literária for prioridade na Educação em nosso país poderemos clamar: 
                      Brasil, Pátria Educadora, Nação Leitora



Paraty, 3 de julho de 2015

Coleção Mister Olho


Eu seguia muitas dessas coleções de bolso da série Mister Olho da Ediouro. Gosto até hoje. Tenho 28 de 35 livros da coleção da Turma do Posto 4. Tenho alguns da Inspetora, de Os Seis, do Clube do Falcão Dourado... Tenho Goiabinha. Tenho Capitão Lula. Tenho Missão Perigosa...

Quando menino montei um clubinho com outras crianças por causa do Clube do Falcão Dourado. Fiz insígnias de papelão por causa da Inspetora. Fingia que minha bike era a motoca do Chereta. Viajava no espaço com a série Monitor. Brincava de trava-línguas com a Sociedade Secreta dos Seis.

Eram histórias de mistério. Aventuras emocionantes. Detetives juvenis.

Pena que não se acha mais. Sou fã até hoje. 

Entre as feras que se escondiam sob os pseudônimos estavam o Ganymédes José e o Helio do Soveral.

Consegui algumas imagens das coleções e fiz essa montagem. Essas daí estavam no final dos livros que tenho comigo. Não sei se falta alguma.

Bateu saudade.


Não consegui me controlar e acabei comprando mais alguns títulos na Estante Virtual. 

Jornal de Letras 07/15

Lembrança de um encontro bacana no Salão do Livro. O Jornal de Letras de julho colocou uma foto minha em ótima companhia:

"Nelson Cruz (autor das criativas ilustrações da obra 'O livro do acaso' (Abacatte), vencedor do prêmio de literatura infantil da Academia Brasileira de Letras 2015), Alex Gomes (novo presidente da AEILIJ), Marilda Castanha, Anna Rennhack e Rosinha, um feliz reencontro!"

Minha nova escrivaninha

Há tempos que penso em comprar uma escrivaninha para montar um canto meu aqui em casa. Sair da bancada que divido com a Cris e juntar meus bagulhos em outro lugar. Nada contra dividir a bancada, mas ela trabalha com tintas e cores e pincéis e troços e cacarecos que nem sei para o que servem. 

Hoje acordamos cedo para ir à uma venda em residência. Tipo venda de garagem, mas em apartamento de alguém que morreu ou viajou. A família coloca os preços nas coisas e sai vendendo tudo. A de hoje começou às 10:00. Soube depois que o primeiro da fila chegou à 1:00 da madruga. Ele queria porque queria uma sanfona lindíssima que foi anunciada. Eu cheguei às 8:00 e fui o décimo-terceiro da fila. Por sorte consegui o que fui buscar.

Eu estava de olho em uma antiga escrivaninha xerife pela qual pediam 190 reais. Sempre quis ter uma dessas e a acho perfeita para escritores. É difícil achar uma aqui no Rio por menos de 1500 (e até bem mais do que isso se tiver sido reformada). A que eu comprei não está perfeita. Está suja, acho que falta uma gaveta do interior e a madeira da ponta do tampo de esteira está um pouco empenada. Mas fora isso ela está ótima. Lindíssima. Do tamanho que eu queria.

Darei um tratamento anti-cupim, limparei tudo, passarei uma cera impermeável, farei a gaveta que falta e depois sigo em busca de uma cadeira xerife para compor meu canto.

A felicidade é a gente que cava. Sempre.




Coloquei alguns ímãs de livros meus na caixa de ferro.

Cris Alhadeff de site novo!

Não é por nada não, mas tenho o maior orgulho do trabalho dessa menina.
E editor que não tem o trabalho dela no catálogo é feio, chato e bobo. :-)

Liberdade de escolha

Colore quem quiser e quem não quiser não colore. Beija quem quiser e quem não quiser não beija. Vote quem quiser em quem quiser e quem não quiser não vote.

São muitas opções e todas elas são válidas. Viva a liberdade de escolha!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sites e blogs que criamos desde 1999

Algumas telas de sites e teasers criados pela Cris Alhadeff e eu quando nos dedicávamos somente à GOFFdesign. Falta resgatar a maioria em CDs de backup.

Essa semana recebemos alguns pedidos para a criação de blogs para autores amigos e resolvemos voltar a trabalhar com isso também. Se precisar, grite!


Anuário da AEILIJ impresso

Não resisti e mandei imprimir um exemplar do primeiro Anuário da AEILIJ pra mim. Tem ali seis livros meus lançados no ano passado.


Book Catalogue

Conheci o aplicativo de celular "My Movies Pro" através do amigo e professor Marcelo Pellegrino. Viciei e cadastrei todos os meus dvds (basta escanear o código de barras com o próprio celular).

Simples e rápido.

Como o bom virginiano que sou (embora não acredite em signos), pesquisei um app parecido para catalogar meus livros. Afinal cansei de comprar livros que já tinha e deixei de comprar livros porque achava que os tinha. Agora, na dúvida, é só olhar o celular.


Descobri um aplicativo de Android gratuito chamado "Book Catalogue" que me parece muito bom. Ele busca os livros na Amazon, Goodreads ou Google Books e encontra quase tudo. Quando não encontra, a gente pode cadastrar manualmente. 

Em geral gostei do aplicativo. O ponto fraco, não sei se dá para mudar, é que não consigo visualizar só as capas, como no "My Movies Pro". De qualquer maneira, me parece o melhor entre os que testei.

Vai dar um trabalhinho para escanear os códigos de barras dos livros da estante, mas um dia chego lá.

Homenageados no catálogo da Globo

Ser um dos poucos autores com nome em destaque na quarta capa do catálogo da Globo é motivo de muito orgulho. Fico ainda mais feliz em dividir essa honra com tanta gente importante e querida.


Livraria Única Gestão

A Denise Souza da Livraria Única Gestão, além de fazer um trabalho muito legal de consultoria, firmou parcerias com autores para divulgação e vendas de livros em escolas e eventos.
Superbacana!



Mais fotos do Salão FNLIJ de Livros para Crianças e Jovens 2015

Com meu editor


Autografando o Motim






Bottons dos lançamentos de 2014 e 2015

Lançamento de A bola ou a menina?


Lançamento de A bola ou a menina?


Lançamento de A bola ou a menina?


Lançamento de A bola ou a menina?


Salão FNLIJ


Eu e Stella


No estande da Globo


Marina Colasanti


Leituras no Salão

Recados dos autores no estande da AEILIJ


Com Tino Freitas e Jô Oliveira

Com Andrea Viviana Taubman no Encontrão

Árvore de sugestões de leitura

Olha o que eu descobri:

Uma árvore de sugestões de leitura feita pela Lúcia, da Biblioteca do SESI Piracicaba. E um dos frutos é o Histórias a Quatro Patas!

As fotos são da Cris Alhadeff.

Obrigado, Lúcia!