terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mais Chocolate em Portugal!


"O Julgamento do Chocolate", encenado pela Oficina de Teatro II, da Biblioteca Pública Municipal João Brandão de Portugal, é aplaudido por onde passa. Segundo Ana Morais, que dirige o evento, as apresentações da peça tem sido um sucesso desde o ano passado.

Até agora, a agenda desse ano é esta:
02/02 - 21hs, no Auditório da Biblioteca Municipal de Penacova;
06/02 - EB2 de Tábua e Centro Escolar de Tábua;
13/03 - 14hs, na Escola Básica integrada Margarita Fierro Caeiro da Matta, em Midões.

Estas apresentações nas escolas estão inseridas no projeto SOBE – Saúde Oral, Bibliotecas Escolares, um trabalho conjunto dos profissionais ligados à escola, às bibliotecas e à saúde.

Foto da apresentação em Penacova.

Foto do elenco.


Foto da apresentação na EB2 de Tábua.


Foto da apresentação na EB2 de Tábua.


Foto da apresentação na EB2 de Tábua.


Foto da apresentação na EB2 de Tábua.


Foto da apresentação na EB2 de Tábua.

Vídeo da apresentação em Penacova.

O evento foi anunciado em alguns sites e blogs portugueses. Seguem os links:







http://penacovaonline2.blogspot.com.br/2013/01/grupo-de-teatro-de-tabua-apresenta-em.html

Recado da autora


Olha que legal o que a escritora Andrea Pernambuco Toledo escreveu. Nem sei o que dizer. Obrigado pelo carinho.

Livros bons como os seus terão sempre um espaço reservado no Blogão. Esses dois eu recomendo.

"O escritor Alex Gomes, autor de vários livros infantis superbacanas (entre os quais "Condomínio dos monstros" e "O menino que coleciona guarda-chuvas") tem um blog muito interessante para quem gosta de literatura infantil.
Foi lendo o blog do Alex, bem antes de conhecê-lo, que eu me animei a tirar meus textos da gaveta... Lá ele conta com detalhes o início de sua carreira de escritor, mostrando que é, sim, possível para um autor iniciante "emplacar" seus textos em uma editora mesmo sem conhecer ninguém no meio literário (hoje sou outra prova disso: minha editora, a Escrita Fina Edições, adora uma novidade!).

Mais tarde conheci o Alex e sua mulher, a Cris Alhadeff, ilustradora supertalentosa... Acabamos virando amigos (primeiro no mundo virtual e, depois, no real). E agora tenho a alegria de ver o lançamento de "Sacita" e "Sereiazinha" ganhando espaço no mesmo blog em que tudo começou!"



Sacita - Uma saci menina esperta, curiosa e cheia de energia.
Baseado em nosso folclore, Sacita conta a história de uma saci menina em que questões como amizade, amor, compreensão, leitura e educação. E também o sentimento de prazer em reconhecer semelhanças e o respeito por diferenças.

Sereiazinha, uma história bordada - Com bordados encantadores ilustrando as páginas, o livro conta a história de quatro primos (três meninas e um menino) que moram na casa de praia da avó. Esta, por sua vez, toda tarde, conta histórias de sereias através de seus bordados que espalha na areia. Assim, pelos fios da imaginação e os outros, tecidos, que dão cor à lenda bordada, e pela água salgada do mar, repleta de mistérios e vida, a sereiazinha deixa de ser apenas feita de agulha e linha. Sejam com pernas, seja com rabo de peixe, são cinco crianças unidas pelo sentimento comum da alegria, irmanadas pela diversão e pelas risadas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Histórias a quatro patas - Resenha


Trevo de Leituras: Fevereiro de 2013

Histórias a quatro patas
de Alexandre de Castro Gomes
Resenha de Alessandra Pontes Roscoe

Confusão encomendada e muito divertida!

Histórias a quatro patas é daquelas que a gente não consegue parar de ler e que estimula nossa imaginação da primeira a última linha.

Quando, na escola dos bichos, a professora coruja resolve dividir os alunos em duplas para criarem histórias conjuntas em que um começa e o outro continua a narrativa, a diversão começa! Com cinco duplas formadas e com os mais inusitados pares: Cachorro e Gato, Lebre e Tartaruga, Rato e Baratinha, Galinha e Raposa, Vaca e Macaco, a narrrativa principal vai costurando-se com as histórias de cada bicho, cheias de referências a personagens famosos de conhecidas fábulas infantis. Assuntos e disputas também não faltam: esportes, culinária, Páscoa, amizade, esperteza e astúcia vão aparecendo de uma forma ora até tradicional, ora completamente inesperada, dependendo de quem narra o trecho da história.

Alexandre Castro Gomes encerra cada uma das cinco histórias escritas a quatro patas com uma engraçada discussão entre os autores. O bom humor é a marca registrada deste livro e não apenas pela escolha do tema: histórias escritas em parceria, mesmo que não seja assim por personagens tão parceiros. A leitura surpreende pelas mudanças bruscas de direção que as criações coletivas tomam e a cada parágrafo, o leitor se pega imaginando, como a próxima virada vai acontecer! 

As ilustrações de Jotah são outra surpresa boa no livro! Cheias de personalidade e cores, casam com o clima divertido do texto e agradam o olhar! 

Histórias a quatro patas dá margem pra muitas outras histórias. A gente fecha o livro e tem vontade de imaginar outros começos, meios e fins, e mais, de propor a alguém que embarque junto na aventura de inventar narrativas em parceria! O livro não tem lição de moral e faz, de um jeito bem prazeroso, o leitor perceber que há em tudo vários olhares, inúmeras formas de ver e entender a mesma situação!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Histórias a Quatro Patas" no Trevo de Leituras - Fev/2013

Tive a alegria de resenhar Medo dó de medo monstro, de Hermes Bernardi Jr. (Zit - 2012), e ganhei uma resenha super bacana da jornalista e escritora Alessandra Pontes Roscoe para o meu Histórias a quatro patas (FTD - 2012).

O Trevo de Leituras é um ciclo promovido pela AEILIJ, com a publicação de um suplemento de resenhas produzidas pelos autores associados. São sempre três livros comentados por três autores diferentes. Segue o link para a página da AEILIJ e o resumo das leituras de fevereiro:

Alexandre de Castro Gomes lê Medo dó de medo monstro, de Hermes Bernardi Jr...
... que lê Caixinha de guardar o tempo, de Alessandra Pontes Roscoe...
... que lê Histórias a quatro patas, de Alexandre de Castro Gomes.

http://www.aeilij.org.br/home/trevo_2013_02c.asp

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sobrecapa Literal - Fev/2013

Está no ar o Sobrecapa Literal de fevereiro!

Os convidados do mês da minha coluna, Espaço LIJ, são duas moças esbanjadoras de talento. Na Ilustra, minha long lost sister Janaina Tokitaka e na Entrevista Foguete a genial mãe de jabutizinhos, Stella Maris Rezende. Viva elas!

E tem mais. A partir de agora, o Sobrecapa Literal também pode ser visualizado em formato "revista online" no Issuu:
http://issuu.com/sobrecapaliteral/docs/sobrecapaliteraled24


A assinatura é gratuita. O que é que você está esperando?

Convidados do Espaço LIJ na últimas edições:
Stella Maris Rezende e Janaina Tokitaka (fev/13)
Ziraldo e Mauricio Veneza (jan/13)
Sandra Pina, Taline Schubach e Cristina Villaça (dez/12)
Andre Neves e Nireuda Longobardi (nov/12)
Leo Cunha e Sandro Dinarte (out/12)
Rosana Rios e Cris Alhadeff (set/12)
Angela Lago e Bruna Assis Brasil (ago/12)
Luiz Antonio Aguiar e Romont Willy (jul/12)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Espaço LIJ - Fevereiro de 2013

Janeiro é um mês corrido, não é? Quem trabalha com literatura infantil e juvenil sabe o que é ter a corda no pescoço. Escritores revisando copidesques, ilustradores correndo com o trabalho, contratos sendo enviados pelo correio, editores indo a loucura com os prazos apertados... Isso é coisa do tal PNBE que não espera os retardatários. 

E ainda tem as crianças em casa, de férias, entendiados por causa das chuvas de janeiro que entram pela janela molhando tudo. E a gripe? Alguém aí pegou? Aqui em casa tombamos os quatro.

Mas fevereiro vem logo aí, com novos originais ávidos por leitura e sonhos de mudanças para novas casas.

Os convidados do mês são duas moças esbanjadoras de talento. Na Ilustra, minha long lost sister Janaina Tokitaka e na Entrevista Foguete a genial mãe de jabutizinhos, Stella Maris Rezende! Viva elas!


ILUSTRA com Janaina Tokitaka

Janaina e eu temos muito em comum. Descobrimos que gostamos dos mesmos temas literários. Ambos adoramos monstros, dragões, robôs e outros bichos. Já até combinamos de criar algo juntos. Nos aguardem!

As imagens abaixo são etapas do processo de criação do inédito livro-imagem Nanquim.


A paulistana Janaina Tokitaka estreou com o livro “Como casar com André Martins”, da Indigo, pela Girafinha em 2005. Entre publicados e contratados, essa menina tem mais de 30 livros editados, sendo 8 como escritora e ilustradora.

Na imagem acima, Janaina fez o traço a lápis, com a mão muito leve para não marcar demais o papel, que é de fibra de algodão. Depois, finalizou os personagens com bico de pena e ecoline cinza. Por último, preencheu a imagem com aquarela e guache. Esta imagem tem uma particularidade: o dragão foi feito com a técnica oriental sumiê. O desenho foi feito direto no papel, sem rascunho e utilizando um pincel próprio para isso. (O mesmo usado para caligrafia.)




IDEIAS NO PAPEL

Sabe essas noites que você sai caminhando sozinho, de madrugada, com a mão no bolso. Na rua! E você fica pensando naquela história. Você fica torcendo e querendo que ela estivesse... finalizada! Aí finalmente você encontra o gancho. Tandam! Que felicidade, que felicidade, que felicidade...

É mais ou menos assim que acontece com muitos autores. A ideia vem. Fica lá teimosa na cabeça, sem querer ir embora. Começamos a nos entusiasmar com tudo, mas falta o gancho, aquilo que faz a história valer a pena ser escrita. O diferencial.

Uma vez comentei que ter uma história na cabeça e não colocar no papel é como ter um brinquedo que não podemos tirar da embalagem. Ficamos namorando aquilo, mas sem realmente poder brincar com ele.

Quando comecei a escrever literatura infantil e juvenil, eu queria criar textos para cada ideia que surgia. Claro, a história nunca chegava pronta. As vezes era uma situação. Uma frase que ouvi na rua. Em outras eram palavras somente. Resolvi anotar cada uma. Quem sabe a inspiração não vinha depois? A lista foi ficando longa. “Bulhufas”, “Meu bicho carpinteiro de estimação”, “7 dias com os aborígenes”...

Embora eu tenha desenvolvido ideias anotadas, entre elas algumas que já viraram bons livros, chega uma hora em que você percebe que nem tudo o que antes parecia ser bacana, serve. Bulhufas? O que fazer com isso? Pode virar nome de personagem e só.

Com a experiência, passamos a nos tornar mais críticos e a selecionar melhor o que escrevemos. Nosso tempo livre já não é tão elástico assim. Cada história é pesquisada, escrita, reescrita e revisada. Mostramos para colegas. Ouvimos e absorvemos as críticas. Reescrevemos novamente. Assumimos outros compromissos literários: Palestras, visitas, leituras, encontros com leitores, reuniões com editores...

Hoje em dia, só sento para escrever um livro se for algo especial. Um texto diferente. Com um bom gancho e um final que surpreenda. Claro, continuo com meus escritos sem compromisso. Mas quando é para publicação, aí é outra história.

Afinal, alguns brinquedos são mais legais na embalagem. Depois que os tiramos de lá, vemos que não mexem os braços, que a pintura tem falhas e que o elástico é quebradiço.


ENTREVISTA FOGUETE com Stella Maris Rezende

Quantos livros publicados?
40 livros publicados em 33 anos de carreira.

Três livros seus para quem não te conhece?
Maravilhosa e inesquecível ideia de amar (Dimensão)
A mocinha do Mercado Central (Globo Livros)
A guardiã dos segredos de família (SM)

Dizem que "A mocinha do mercado central" é o primeiro livro juvenil a ganhar o Jabuti. Dolores Prades escreveu uma matéria intitulada "Livros tem idade?" onde diz que "A adoção de faixas etárias para indicar os leitores de um determinado livro, além de promover uma nivelação arbitrária, reduz e limita a vida e a abrangência dos livros." Ela afirma ainda que os bons livros encontrarão leitores sensíveis em qualquer idade. Você concorda? E já que estamos no tema, por que "A mocinha do Mercado Central" é considerado literatura juvenil?
Concordo com Dolores Prades, autoridade no assunto. No entanto, “A mocinha do Mercado Central” pode ser considerado um romance juvenil, devido ao tema e ao tom da narrativa, que “conversam” com o olhar juvenil. A alma juvenil permanece em nós, adultos, daí o livro carregar em sua construção-desconstrução vários aspectos que podem encantar outros leitores mais experientes na vida e no trato com a palavra. É importante frisar que ao me dedicar a um texto, preocupo-me em fazer literatura, sem me deter no público-alvo.

Ao longo de sua carreira, você recebeu vários prêmios e nos últimos anos vieram vitórias importantes, como no Barco a Vapor e nos Jabutis. Com tantos troféus na estante, e já tendo conquistado quase tudo o que podia por aqui, pretende ainda concorrer em concursos literários no Brasil ou buscará desafios internacionais, como o Prêmio Compostela da Kalandraka? 
É claro que almejo outros prêmios, mas o fundamental é dar continuidade ao projeto estético, sempre tentando fazer arte, trabalhar a linguagem, surpreender e encantar o leitor. Costumo dizer que a literatura é a arte que fala por silêncios e cala entre palavras.

Você começou como atriz e, de acordo com seu site, seu primeiro livro foi uma peça teatral. Tem outras peças escritas além de "Corpo Tenso Voz Passiva"? Pretende escrever mais para o teatro?
A atriz permanece, principalmente quando converso com crianças e jovens nas escolas e feiras de livros. Faço questão de ler trechos dos meus livros em voz alta, por meio de uma leitura dramática, e isso tem colaborado na divulgação da minha prosa poética, que tem toda a atmosfera da sonoridade do linguajar mineiro. Não pretendo continuar escrevendo para o teatro, mas os críticos costumam dizer que meus livros são teatrais e cinematográficos, o que de certa forma preenche uma lacuna do trabalho de dramaturga e atriz. Posso também voltar a escrever para o teatro, quem sabe? No ano passado escrevi um roteiro para cinema, “Sem medo de amar”, baseado no meu livro de contos “Sem medo de amar” publicado pela editora Moderna. É bem provável que vire filme de fato. Sou apaixonada por cinema também, tal qual a protagonista de “A mocinha do Mercado Central”...

Site da autora: http://www.stellamarisrezende.com.br

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Este Espaço LIJ foi publicado em seção própria no jornal digital Sobrecapa Literal nº 24Acesse www.sobrecapaliteral.com.br para fazer o download da publicação inteira em formato tabloide.

Chocolate em Penacova!

AMANHÃ, sábado dia 02/02, o município de Penacova, em Portugal, em parceria com a Oficina de Teatro da Biblioteca Municipal de Tábua, apresentará a peça O Julgamento do Chocolate, baseada em um livro meu. Pena que é longe pacas. Break a leg, galera!


Segue o link:
http://www.cm-penacova.pt/agenda/index.php?target=agenda&ide=856&id_website=1

Sherazade conta "O menino que coleciona guarda-chuvas"

Quem apresenta "O menino que coleciona guarda-chuvas" é a atriz Raquel Barcha, aqui como a personagem Sherazade, que surgiu no programa X-Tudo da TV Cultura. O filminho foi produzido pela Brothersfilm.