segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Coleção Itaú de Livros Infantis - Ano II

Os livros distribuídos gratuitamente pela Fundação Itaú Social voltaram! Depois do sucesso do ano passado, quando distribuiram sua primeira coleção de livros infantis (O Jogo da Parlenda, de Heloisa Prieto pela Cia. das Letrinhas, Bem-te-vi e outras poesias , de Lalau e Laura Beatriz pela Cia. das Letrinhas, Os três porquinhos e Lobisomem, ambos adaptações da Girassol), a Fundação Itaú Social traz agora 3 livros com a mesma qualidade dos encontrados nas livrarias, com mínimas adaptações nos formatos originais. Aplaudo essa iniciativa, pois apesar da boa ação e da qualidade dos textos, os livros do ano passado foram impressos em formato de livros de 99 centavos. Daqueles que são vendidos em estandes de supermercados. Não creio que livros "baratinhos" chamem atenção e/ou formem pequenos leitores, mote principal da campanha do banco.

Esse ano, os livros selecionados foram:
Adivinha quanto eu te amo? - De Sam McBratney, ilustrações de Anita Jeram (WMF Martins Fontes)
Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor.
Chapeuzinho Amarelo - De Chico Buarque, ilustrações de Ziraldo (José Olympio)
A história é uma releitura bem-humorada do clássico Chapeuzinho Vermelho, de Charles Perrault. Só que desta vez não há vovós nem caçadores. Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível: sente medo de tudo, até do medo.
A festa no céu, um conto no nosso folclore - Ilustrações e tradução de Angela Lago (Melhoramentos)
Haveria uma festa no céu, e os bichos sem asas estavam jururus de fazer dó. Mas a tartaruga não se deu por vencida e decidiu que ia ao baile. Será que ela vai conseguir?


Para pedir sua coleção, basta entrar no link abaixo e preencher os dados. No ano passado eles pediram que, após a leitura, os livros fossem doados para que outras crianças também pudessem aproveitar as histórias. Esse ano não vi isso escrito no site do Itaú, mas sugiro manter a boa ação.
http://ww2.itau.com.br/itaucrianca/index.htm

Ah! No site acima, dentro do link Era uma Vez, há bonitos relatos de Ziraldo, Angela Lago e Suppa. Vale conferir!

A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil. (copiado do site Itaú Criança)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Condomínio dos Monstros no PNBE 2012!

U-huuu! Soube hoje que meu livro foi selecionado para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) 2012. Uma média de 60 mil bibliotecas brasileiras receberão os livros do programa, incluindo aí o Condomínio dos Monstros, lançado pela RHJ no ano passado.

Estou rindo a toa!

E para completar a felicidade aqui de casa, a Cris ilustrou outro livro escolhido pelo PNBE: O que é que não é, de Cesar Cardoso pela editora Biruta.

Tim-tim!

O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), desenvolvido desde 1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência. O atendimento é feito em anos alternados: em um ano são contempladas as escolas de educação infantil, de ensino fundamental (anos iniciais) e de educação de jovens e adultos. Já no ano seguinte são atendidas as escolas de ensino fundamental (anos finais) e de ensino médio. Hoje, o programa atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no Censo Escolar.(texto retirado do portal do MEC)

Segue os links com a relação dos livros escolhidos para 2012:
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=15/09/2011&jornal=1&pagina=17&totalArquivos=140
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=15/09/2011&jornal=1&pagina=18&totalArquivos=140

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bate-papo no Colégio São Paulo (08/09/11)

Hoje a Cris e eu fomos ao Colégio São Paulo, no Rio de Janeiro, a convite de nossa amiga, a professora e escritora Cristina Villaça, para falar sobre o livro "Condomínio dos Monstros", adotado pelas turmas do terceiro ano.

É sempre um prazer conversar com essa criançada antenada e super esperta que gosta de ler. Claro que para alguns será sempre obrigação, mas a impressão que eu tenho é que hoje em dia os professores buscam textos mais de acordo com a idade e isso facilita muito o gosto pela leitura.

Mas voltando ao São Paulo, chegamos por volta de 13:30 e logo subimos para a biblioteca. Ficamos surpresos ao ver o ambiente todo enfeitado, com panos escuros, fantasminhas, morcegos e até mesmo um esqueleto em tamanho natural chamado Luis Carlos. Quando as crianças surgiram a emoção foi total. Todos estavam fantasiados de monstros. Havia bruxas, vampiros, fantasmas, lobisomem, aranhas e até um monstro de duas cabeças. Muito bacana mesmo!

Fomos apresentados à turma e logo começamos a falar do livro. Como surgiu a inspiração, porque o Saci está junto com os monstros, qual a parte que gosto mais, quais meus outros livros escritos, como é o processo de criação de texto e imagem, e todas as perguntas que povoam a imaginação e atiçam a curiosidade das crianças. Fiquei feliz em ver que já há alguns que escrevem e muitos gostam de ilustrar. A Cris mostrou as imagens originais e as finalizadas, li um trecho da inédita continuação do livro e pronto. Quando vimos, quase duas horas se passaram. Ganhamos pães de mel, autografamos todos os exemplares do terceiro ano e viemos para casa com uma sensação gostosa no peito. Foi um dia MUITO bacana!

















30/08/11 - Site do Solar Meninos de Luz

Leitura para todas as idades com o Projeto Solar Literário

"No dia 11 de agosto, o escritor Alex Gomes e a ilustradora Cris Alhadeff fizeram uma grande atividade com os 28 alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental. Eles leram a divertida história do livro "Condomínio dos Monstros", que prendeu a atenção das crianças do início ao fim!

Alex sugeriu que nossos alunos participem de concursos literários infantis e criem personagens novos, pois isso desenvolve a criatividade de cada um deles. Já Cris Alhadeff conversou com as crianças sobre as diversas formas de se desenhar e nos presenteou com a ilustração de uma linda bruxinha..."

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bienal do Rio 2011

Pois é, gente. Estive rapidamente na Bienal do Rio na sexta-feira passada, para uma assembleia da AEILIJ. O lugar está lindo como sempre. Alguns estandes de livrarias e editoras são verdadeiras obras de arte. Mas vou falar do começo.

Aproveitei a dica da amiga e escritora Flávia Côrtes e me cadastrei no site da Bienal para conseguir minha credencial de autor. Assim, posso ir quantos dias quiser sem pagar a entrada. Logo de cara: o primeiro erro. Não há a opção "escritor" no cadastro de profissionais do livro. Ilustradores, editores, bibliotecários, professores, etc, estão lá. Mas e o escritor? A solução foi marcar "outros" e pronto. Tudo bem, pode ter sido um engano, não é? Shit happens, como dizia o Forrest Gump. O site manda levar um documento com foto e algum comprovante que mostre que sou "profissional do livro". Resolvi levar a carteirinha da AEILIJ e um livro meu.

Peguei uma carona com a Naná Martins (também amiga e escritora - até porque se não fosse amiga não teria me dado carona - duh!) Foram 2 horas e meia de engarrafamento de uma sexta-feira, do Leblon até o Riocentro. Não estou brincando. Por essas e outras evito a Barra nesse dia. Na sexta-feira que vem, não me esperem na Bienal.

Ao chegarmos no primeiro pavilhão (laranja), fomos pegar as credenciais. Foi mais fácil do que pensei. Quando mostrei o papel impresso, que comprovava meu cadastro, um rapaz me apontou umas máquinas que parecem caixas-automáticos de bancos. Foi só inserir o número do papel e voi-lá! A credencial foi impressa na hora. Sem problema algum. Muito legal. Chato foi achar o auditório José Lins do Rego, que ninguém sabia onde era. Passando o primeiro pavilhão, há o pavilhão azul e depois o verde. A assmbleia era no verde.

Chegamos atrasados para a reunião com a AEILIJ. Pelo menos dois pontos importantes da pauta já haviam sido discutidos (o aumento da anuidade, que aprovo 100%, e a inclusão de escritores de novas mídias - e-books só com ISBN e editora). Falou-se ainda sobre o Trevo, Expo, Sarmede (grande Sandra Ronca), carteirinhas, apoio de lojas, novo site, lista de discussão, regionais, trabalho da última diretoria e outros assuntos. Fim de reunião. Faltava ainda 1 hora para o encerramento do dia. Conversei mais um pouco com o Maurício Veneza e a Cris Villaça e quando olhei só restavam 30 minutos.

Me falaram que haveria um lugar para troca de livros e eu estava carregando dois pesados na mochila para isso. Antes dei uma rápida olhada na Maré de Livros, que de fato estava muito bonita. Bem, corri de um lado para o outro. Perguntei para todos onde era o tal lugar da troca. Ninguém soube responder. Nem mesmo as meninas do estande de informações. Passei no Café Literário, que já estava fechando, para dar um beijo na minha amiga Dani (já no pavilhão do meio) e de lá saí em busca do estande de trocas. No caminho comprei um livro do Led Zeppelin para mim e 5 volumes da coleção Minha 1a. Biblioteca Larousse para meus filhos (3 reais cada!!!!). Eles já tinham vários em casa e faltavam 6 para completar acoleção de 16 volumes. Só não achei o volume 10. Essa coleção é o máximo. As ilustrações são de vários artistas franceses. Muito legal mesmo!

Finalmente, faltando 5 minutos para o fechamento, descobri o lugar da troca. Lá no primeiro pavilhão laranja, a direita de quem entra, há o estande da Prefeitura. Entreguei meus dois livros e olhei para a mesa. Para ser sincero, eu esperava uma variedade maior. Eram poucos livros disponíveis. A troca de livros da Escola Parque é bem mais recheadinha. No entanto consegui um ótimo livro novinho em folha do Daniel Munduruku (Histórias qu eu vivi e gosto de contar, da editora Callis com ilustrações da Rosinha Campos) e um outro que não gostei (não vou dizer de quem é), de literatura teen. Se vou voltar? Mas é claro! É a Bienal, pô!