Pois é, gente. Estive rapidamente na Bienal do Rio na sexta-feira passada, para uma assembleia da AEILIJ. O lugar está lindo como sempre. Alguns estandes de livrarias e editoras são verdadeiras obras de arte. Mas vou falar do começo.
Aproveitei a dica da amiga e escritora Flávia Côrtes e me cadastrei no site da Bienal para conseguir minha credencial de autor. Assim, posso ir quantos dias quiser sem pagar a entrada. Logo de cara: o primeiro erro. Não há a opção "escritor" no cadastro de profissionais do livro. Ilustradores, editores, bibliotecários, professores, etc, estão lá. Mas e o escritor? A solução foi marcar "outros" e pronto. Tudo bem, pode ter sido um engano, não é? Shit happens, como dizia o Forrest Gump. O site manda levar um documento com foto e algum comprovante que mostre que sou "profissional do livro". Resolvi levar a carteirinha da AEILIJ e um livro meu.
Peguei uma carona com a Naná Martins (também amiga e escritora - até porque se não fosse amiga não teria me dado carona - duh!) Foram 2 horas e meia de engarrafamento de uma sexta-feira, do Leblon até o Riocentro. Não estou brincando. Por essas e outras evito a Barra nesse dia. Na sexta-feira que vem, não me esperem na Bienal.
Ao chegarmos no primeiro pavilhão (laranja), fomos pegar as credenciais. Foi mais fácil do que pensei. Quando mostrei o papel impresso, que comprovava meu cadastro, um rapaz me apontou umas máquinas que parecem caixas-automáticos de bancos. Foi só inserir o número do papel e voi-lá! A credencial foi impressa na hora. Sem problema algum. Muito legal. Chato foi achar o auditório José Lins do Rego, que ninguém sabia onde era. Passando o primeiro pavilhão, há o pavilhão azul e depois o verde. A assmbleia era no verde.
Chegamos atrasados para a reunião com a AEILIJ. Pelo menos dois pontos importantes da pauta já haviam sido discutidos (o aumento da anuidade, que aprovo 100%, e a inclusão de escritores de novas mídias - e-books só com ISBN e editora). Falou-se ainda sobre o Trevo, Expo, Sarmede (grande Sandra Ronca), carteirinhas, apoio de lojas, novo site, lista de discussão, regionais, trabalho da última diretoria e outros assuntos. Fim de reunião. Faltava ainda 1 hora para o encerramento do dia. Conversei mais um pouco com o Maurício Veneza e a Cris Villaça e quando olhei só restavam 30 minutos.
Me falaram que haveria um lugar para troca de livros e eu estava carregando dois pesados na mochila para isso. Antes dei uma rápida olhada na Maré de Livros, que de fato estava muito bonita. Bem, corri de um lado para o outro. Perguntei para todos onde era o tal lugar da troca. Ninguém soube responder. Nem mesmo as meninas do estande de informações. Passei no Café Literário, que já estava fechando, para dar um beijo na minha amiga Dani (já no pavilhão do meio) e de lá saí em busca do estande de trocas. No caminho comprei um livro do Led Zeppelin para mim e 5 volumes da coleção Minha 1a. Biblioteca Larousse para meus filhos (3 reais cada!!!!). Eles já tinham vários em casa e faltavam 6 para completar acoleção de 16 volumes. Só não achei o volume 10. Essa coleção é o máximo. As ilustrações são de vários artistas franceses. Muito legal mesmo!
Finalmente, faltando 5 minutos para o fechamento, descobri o lugar da troca. Lá no primeiro pavilhão laranja, a direita de quem entra, há o estande da Prefeitura. Entreguei meus dois livros e olhei para a mesa. Para ser sincero, eu esperava uma variedade maior. Eram poucos livros disponíveis. A troca de livros da Escola Parque é bem mais recheadinha. No entanto consegui um ótimo livro novinho em folha do Daniel Munduruku (Histórias qu eu vivi e gosto de contar, da editora Callis com ilustrações da Rosinha Campos) e um outro que não gostei (não vou dizer de quem é), de literatura teen. Se vou voltar? Mas é claro! É a Bienal, pô!
Agora fiquei com mais vontade de ir. :>)
ResponderExcluirUma verdadeira saga, não é Alex? Mas, vale a pena! : ) Altamente recomendável! Devo voltar no feriado para levar a Aninha. Bjs
ResponderExcluir