As entidades aqui representadas exigem das autoridades máxima dedicação às investigações dos crimes bárbaros que chocaram o país. Os tiros que atingiram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro Gomes, no Rio de Janeiro, e o representante da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia, Paulo Sérgio Almeida Nascimento, no Pará, também atingem quem defende e luta pelas minorias, seja por meio da política ou da cultura.
Nós, que criamos historias para que as crianças sejam homens e mulheres livres, não iremos nos calar quando atos covardes, carregados de preconceitos e injustiças, buscam atingir as liberdades individuais e coletivas tão necessárias na construção de uma sociedade mais justa, mais empática, mais solidária. Que todo o discurso e todo o ato de ódio, incitadores de violência, sejam exemplarmente apurados e condenados a fim de que possamos plantar o futuro no coração dos brasileiros e brasileiras. A literatura pressupõe sonho, autonomia, liberdade. É isso que defendemos, é isso que queremos.
Um aviso nos foi dado. É urgente que se responda com firmeza.
- AGES (Associação Gaúcha de Escritores)
- Movimento Literatura e Resistência
- AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil
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