Saiu o filminho da FLIST. Tem um monte de gente bacana aqui! A Festa Literária de Santa Teresa ocorreu nos dias 14 e 15 de maio de 2011.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
23/08/11 - kidsnatal.com.br
"Imagine, imagine uma festa maravilhosa, imaginou?
Ela existe e você pode levar para qualquer lugar, e o melhor, em qualquer época do ano. O livro “Festa do calendário”, de Alex Gomes, Editora RHJ, nos revela todos os dias da semana reunidos e todos os meses do ano, numa mesma festa, mas cada um com seu jeito de se comportar: falar, vestir, comer, comemorar..."
Ela existe e você pode levar para qualquer lugar, e o melhor, em qualquer época do ano. O livro “Festa do calendário”, de Alex Gomes, Editora RHJ, nos revela todos os dias da semana reunidos e todos os meses do ano, numa mesma festa, mas cada um com seu jeito de se comportar: falar, vestir, comer, comemorar..."
A Renata de Holanda, parceira do blog Tecer Girassóis, escreveu uma resenha muito bacana do Festa do Calendário e publicou como dica de leitura no site Kids Natal.
Segundo o próprio site, o Kids Natal é "...um guia completo com dicas de programação, serviços, profissionais e afins, tudo para facilitar a vida de pais que, como nós, buscam aliar a correria cotidiana aos melhores momentos em família... Indicamos aquilo que conhecemos, acreditamos e experimentamos... Um guia informativo/comercial completo que engloba todo o universo infantil e teen do nosso estado (Rio Grande do Norte)."
Muito legal isso. Obrigado, Renata e Kids Natal, pelo espaço!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
15/08/11 - Entrevista para o Blog Primeiro Livro
A Amanda Cristina é uma menina de 13 anos que criou um blog literário (Primeiro-Livro) que já conta com mais de 2000 seguidores. Ela entrou em contato comigo para uma entrevista e a publicou hoje. Estou muito orgulhoso. Essa menina vai longe!
Fonte: http://www.primeiro-livro.com/2011/08/entrevista-com-escritor-alexandre-de.html
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
11/08/11 - Fotos do encontro literário no Solar Meninos de Luz
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Trem de Histórias - Resenha
Trem de Histórias
de autores associados à AEILIJ - organização de Alexandre de Castro Gomes
Resenha de Neide Medeiros Santos - Crítica literária FNLIJ/PB
Antigamente
via-se o trem
rasgando a paisagem verde
resfolegando cansado...
(Cláudio Limeira. Réquiem para Maria Fumaça)
Trem de histórias – Antologia de contos juvenis (Caki Books Editora, 2011) reúne textos de autores e ilustradores associados da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil. Compreende contos, crônicas e poesias. O trem é o personagem fulcral dessas histórias.
Antônio Nunes (Tonton), um dos integrantes da antologia, é paraibano de João Pessoa, professor da UFPE e autor premiado de livros para o público infantil e juvenil. É coordenador regional da AEILIJ em Pernambuco.
Trem de histórias traz de volta as lembranças das viagens de trem pelo interior do Brasil. Algumas vêm revestidas de um tom nostálgico. “O trem que não se foi”, de Alessandra Pontes Roscoe, é um bom exemplo; “Um trem para as meninas”, de Antônio Nunes (Tonton), retrata o cotidiano de uma família e o presente dado à filha – um trenzinho todo artesanal feito de madeira. A antiga parada de trem “Estação Ponte D´Uchoa” é motivo para divagações; “Trem de infância”, de Cláudia Gomes, é um poema de sabor bem mineiro; o bonde, primo-irmão do trem, é destaque no texto de JP Veiga – “O trilho”.
São 20 histórias que transportam o leitor para paisagens que só podem ser desfrutadas em uma viagem de trem. Alguns textos remetem a conhecidos poemas: Manuel Bandeira – “Trem de ferro”; Ascenso Ferreira – “Trem de Alagoas”; Marcus Accioly – “do trem-de-ferro”; Joaquim Cardozo – “Última Visão do Trem Subindo ao Céu” e Cláudio Limeira – “Réquiem para Maria Fumaça”.
As bonitas ilustrações do livro começam com uma xilogravura de um trem Maria Fumaça na capa. Esta ilustração nos lembra o poema de Ascenso Ferreira – “Trem de Alagoas” – um trem deslizando nos trilhos, soltando fumaça. Compondo a paisagem, um cajueiro carregadinho de frutos. Em terceiro plano, avistam-se bueiros de antigos engenhos. É uma ilustração saudosista e muito poética.
Identifiquei-me com a crônica de Luiz Antônio Aguiar – “Esse trem que me falta na lembrança” (Trem de histórias, p.55). Como o escritor, não conheci o trem na minha infância. Nasci e passei os primeiros anos de vida em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte despovoada de trens e de trilhos. Sinto a nostalgia de não ter viajado de trem na fase da aurora da vida.
Quando ouve falar em trem, Luiz Antônio Aguiar confessa que escuta o tchu-tchu do seu coração e bate uma saudade muito grande. Ele se recorda das músicas de Milton Nascimento e das cidades históricas de Minas Gerais – Ouro Preto, o convento de Caraça, tudo ali parece parado no tempo.
“Minha primeira viagem de trem” é o conto de Rosana Rios. A viagem foi feita na adolescência com um grupo de amigos. O trem saiu da estação Júlio Prestes e rumou para Mairinque, corria a década de 70. E foi um passeio inesquecível. Na volta, arranjou um namorado, companheiro de viagem.
As viagens de trem foram responsáveis por muitos encontros e desencontros, lenços balançando ao vento nas despedidas, choro das pessoas que ficavam nas plataformas, saudades e coração partido naqueles que iam em busca de novas aventuras.
Simone Pedersen conta uma história do ponto de vista de um maquinista de trem, o título é “O condutor”. Um trem turístico parte da Estação da Luz e vai para Santos. A viagem é demorada, com paradas para apreciar a paisagem. O trem anda por trilhas sinuosas, invade a privacidade da mata, desnuda flores, plantas, árvores e quedas de água. Para o condutor, esta é a melhor viagem da semana. As pessoas vão para um passeio, transbordam felicidade, “vão salgar a alma na praia”.
Uma pesquisa sobre o trem na poesia brasileira, trabalho desenvolvido com os alunos de Literatura Infantil na UFPB, me levou a muitas descobertas e amenizou o vazio deixado por essa saudade esquisita e inexplicável do trem que não povoou a minha infância.
O livro “Trem de histórias” veio relembrar os poemas que deram margem à pesquisa e reviver um período que deixou boas lembranças, lembranças poéticas.
Nota: No jardim da sede UBE/PE, Rua Santana, bairro de Casa Forte, existe um vagão antigo de trem que funciona como biblioteca. O vagão está cheio de livros e de sonhos."
Trem de Histórias: Resenha
A professora Neide Medeiros Santos é crítica literária, criadora do blog Nas trilhas da literatura, foi durante mais de 20 anos professora de Teoria Literária e Literatura Infantil, é representante e membro votante da FNLIJ no estado da Paraíba e escreve para o Semanário Contraponto, que é distribuído para 11 mil assinantes em João Pessoa.
Fiquei extremamente orgulhoso com a resenha escrita pela professora Neide. Mais ainda porque sairá no próximo Semanário Contraponto. Agradeço ao Tonton, que é quem fez o contato.
O texto a seguir foi copiado do link
"Histórias de Trem
(Neide Medeiros Santos – Crítica literária FNLIJ/PB)
Antigamente
via-se o trem
rasgando a paisagem verde
resfolegando cansado...
(Cláudio Limeira. Réquiem para Maria Fumaça)
Trem de histórias – Antologia de contos juvenis (Caki Books Editora, 2011) reúne textos de autores e ilustradores associados da AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil. Compreende contos, crônicas e poesias. O trem é o personagem fulcral dessas histórias.
Antônio Nunes (Tonton), um dos integrantes da antologia, é paraibano de João Pessoa, professor da UFPE e autor premiado de livros para o público infantil e juvenil. É coordenador regional da AEILIJ em Pernambuco.
Trem de histórias traz de volta as lembranças das viagens de trem pelo interior do Brasil. Algumas vêm revestidas de um tom nostálgico. “O trem que não se foi”, de Alessandra Pontes Roscoe, é um bom exemplo; “Um trem para as meninas”, de Antônio Nunes (Tonton), retrata o cotidiano de uma família e o presente dado à filha – um trenzinho todo artesanal feito de madeira. A antiga parada de trem “Estação Ponte D´Uchoa” é motivo para divagações; “Trem de infância”, de Cláudia Gomes, é um poema de sabor bem mineiro; o bonde, primo-irmão do trem, é destaque no texto de JP Veiga – “O trilho”.
São 20 histórias que transportam o leitor para paisagens que só podem ser desfrutadas em uma viagem de trem. Alguns textos remetem a conhecidos poemas: Manuel Bandeira – “Trem de ferro”; Ascenso Ferreira – “Trem de Alagoas”; Marcus Accioly – “do trem-de-ferro”; Joaquim Cardozo – “Última Visão do Trem Subindo ao Céu” e Cláudio Limeira – “Réquiem para Maria Fumaça”.
As bonitas ilustrações do livro começam com uma xilogravura de um trem Maria Fumaça na capa. Esta ilustração nos lembra o poema de Ascenso Ferreira – “Trem de Alagoas” – um trem deslizando nos trilhos, soltando fumaça. Compondo a paisagem, um cajueiro carregadinho de frutos. Em terceiro plano, avistam-se bueiros de antigos engenhos. É uma ilustração saudosista e muito poética.
Identifiquei-me com a crônica de Luiz Antônio Aguiar – “Esse trem que me falta na lembrança” (Trem de histórias, p.55). Como o escritor, não conheci o trem na minha infância. Nasci e passei os primeiros anos de vida em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte despovoada de trens e de trilhos. Sinto a nostalgia de não ter viajado de trem na fase da aurora da vida.
Quando ouve falar em trem, Luiz Antônio Aguiar confessa que escuta o tchu-tchu do seu coração e bate uma saudade muito grande. Ele se recorda das músicas de Milton Nascimento e das cidades históricas de Minas Gerais – Ouro Preto, o convento de Caraça, tudo ali parece parado no tempo.
“Minha primeira viagem de trem” é o conto de Rosana Rios. A viagem foi feita na adolescência com um grupo de amigos. O trem saiu da estação Júlio Prestes e rumou para Mairinque, corria a década de 70. E foi um passeio inesquecível. Na volta, arranjou um namorado, companheiro de viagem.
As viagens de trem foram responsáveis por muitos encontros e desencontros, lenços balançando ao vento nas despedidas, choro das pessoas que ficavam nas plataformas, saudades e coração partido naqueles que iam em busca de novas aventuras.
Simone Pedersen conta uma história do ponto de vista de um maquinista de trem, o título é “O condutor”. Um trem turístico parte da Estação da Luz e vai para Santos. A viagem é demorada, com paradas para apreciar a paisagem. O trem anda por trilhas sinuosas, invade a privacidade da mata, desnuda flores, plantas, árvores e quedas de água. Para o condutor, esta é a melhor viagem da semana. As pessoas vão para um passeio, transbordam felicidade, “vão salgar a alma na praia”.
Uma pesquisa sobre o trem na poesia brasileira, trabalho desenvolvido com os alunos de Literatura Infantil na UFPB, me levou a muitas descobertas e amenizou o vazio deixado por essa saudade esquisita e inexplicável do trem que não povoou a minha infância.
O livro “Trem de histórias” veio relembrar os poemas que deram margem à pesquisa e reviver um período que deixou boas lembranças, lembranças poéticas.
Nota: No jardim da sede UBE/PE, Rua Santana, bairro de Casa Forte, existe um vagão antigo de trem que funciona como biblioteca. O vagão está cheio de livros e de sonhos."
sábado, 6 de agosto de 2011
3 livros muito legais com ilustras da Cris Alhadeff
Bem, sou suspeito para falar mas e daí? Adoro o trabalho da Cris Alhadeff. Sempre gostei, desde o comecinho do namoro. Achava o máximo folhear seus cadernos e descobrir rabiscos fantásticos. Acho até que ela demorou demais para começar a ilustrar livros infantis. Agora que mergulhou nesse mundão literário, ninguém segura mais essa menina!
Como todos sabem, tenho dois livros com os traços da Cris (Condomínio dos Monstros e Festa do Calendário, ambos pela RHJ) e o terceiro a caminho (Pinguina vai ao Polo Norte, pela Caki Books). Tenho muito orgulho deles. Mas não sou o único que tem o privilégio de contar com o trabalho dessa artista genial. Já falei aqui sobre outros livros que ela ilustrou: Alice faz aniversário (da Tânia Velozo, pela ZIT), Vou contar um segredo - uma história cheia de medo (do Zé Zuca, pela Mirabolante) e Alfinete, o porco-espinho (Lucília Garcez, pela Franco).
Quero agora apresentar mais 3 livros que a Cris ilustrou. O primeiro é O Baile das Caveiras, de Jonas Ribeiro, pela Franco. O segundo, de César Cardoso e publicado pela Biruta, O que é que não é? foi lançado no último Salão FNLIJ (onde também lancei o Festa do Calendário). O terceiro acabou de sair do forno e chegou quentinho aqui em casa: Era uma vez, uns três, de Telma Guimarães em uma edição bonita e caprichada da Melhoramentos.
O Baile das Caveiras: Há um mistério no cemitério. Um caso de amor entre uma senhora e a caveira de um homem. O destino que os separou resolve juntá-los mais uma vez. Um menino escreve as aventuras da sua avó. A história começa a esquentar quando a Morte Rainha vai buscar Sebastiana e percebe que... Melhor não contar! Melhor nem abrir este livro e procurar um outro mais açucarado. É! É melhor!
O que é que não é?: O que é que não é? Mas... é ou não é? Você tem que ficar de olho, viu? Pois aqui nada é o que parece que é! Ué, o que você está fazendo aqui que ainda não começou a leitura?
Cesar Cardoso e seus versos bem espertos e Cris Alhadeff, com suas belas ilustrações, se juntaram para encher essas páginas de muitas surpresas e muita maluquice. De uma hora para outra, uma rosa de meio de mato vira rosa de porta-retrato. Do que estou falando? Ah, ali nas próximas páginas você já vai saber. Boa leitura!
Cesar Cardoso e seus versos bem espertos e Cris Alhadeff, com suas belas ilustrações, se juntaram para encher essas páginas de muitas surpresas e muita maluquice. De uma hora para outra, uma rosa de meio de mato vira rosa de porta-retrato. Do que estou falando? Ah, ali nas próximas páginas você já vai saber. Boa leitura!
Era uma vez, uns três: Diz a lenda que os avós estragam os netos. Mas não é assim. Aqui, antes mesmo de os netos chegarem, os avós tiram as fantasias do baú. Afinal, eles tem um montão de histórias para contar.
Um livro alegre e movimentado, que mostra que é possível, sim, encantar os netos sem presentes nem doces. É só por no caldeirão muito amor e criatividade para fazer a melhor poção: diversão!
Ah! E aproveite para conhecer o Frigério. Um dragão cheio de dentes e muito, mas muito simpático.
Um livro alegre e movimentado, que mostra que é possível, sim, encantar os netos sem presentes nem doces. É só por no caldeirão muito amor e criatividade para fazer a melhor poção: diversão!
Ah! E aproveite para conhecer o Frigério. Um dragão cheio de dentes e muito, mas muito simpático.
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