quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Retrospectiva 2020

Retrospectiva de um ano difícil, mas que teve lá seus bons momentos. 2020 começou bonito, com a turma da LIJ se reunindo para comemorar os prêmios da Cátedra Unesco de leitura da PUC-Rio. Estive lá com amigos queridos para receber o meu pelo "Origens" (Editora do Brasil). Ainda em relação a prêmios e distinções, "Origens" e "Bichos de sombras" (Estrela Cultural) foram incluídos no Catálogo de Bolonha, "Origens" recebeu o título de Altamente Recomendável pela FNLIJ e "Deu limerique na casa do bicho" (Cortez) foi finalista do Prêmio AEILIJ. 

2020 foi também o ano das lives e encontros virtuais. Foram dezenas, entre elas as que organizei com o querido Luiz Antonio Aguiar: as séries "Parcerias literárias" e "Na linha de frente". Teve ainda as lives do EnLIJ-UERJ, dos "100 anos de Narizinho", o webinário "Entre bruxas e sacis", da pós da UCAM, e mais uma porção, além dos convites para a Fliaraxá e Passaporte da Leitura de Caxias do Sul, feiras que tiveram parte de sua programação online devido à pandemia. Infelizmente devido ao confinamento, eu tive de recusar outros convites, mas da próxima vez eu irei!

Lancei três livros esse ano. AMONCA: Associação de Monstros Caseiros (Biruta), Memórias de um aluno totalmente dividido (Paulus) e Momento sideral (Mingau), este último é um flipbook promocional que fala sobre um dos marcos motores que devem ser observados para detectar a Atrofia Medular Espinhal (AME) em bebês, um trabalho muito bonito e importante desenvolvido pela equipe da Biogen. Ah! E fechei alguns livros lindos para 2021, entre eles parcerias com a Cris Alhadeff , Jean-claude Ramos Alphen, Luiz Antonio Aguiar e meus filhos, Guigo e Nina!

As vendas de livros deste ano não foram expressivas, mas tive bons resultados com "Motim das Letras" (Globinho) para o Minha Primeira Biblioteca de Bragança Paulista e do "Robóticos" (Rovelle) para prefeituras em Goiás e São Paulo.

Foi também um ano de estudos. Fiz vários cursos online, completei minha Especialização em Literatura Infantil e Juvenil na UCAM, pós-graduação coordenada pela prof. Cintia Barreto, e comecei meu mestrado na UERJ em Teoria da Literatura e Literatura Comparada, onde pesquiso os monstros da LIJ brasileira, sob a orientação da prof. Regina Michelli. Na UERJ, me tornei membro do grupo de pesquisas CNPq EnLIJ e também do NELIJ (núcleo de estudos de LIJ).

Participei de Congressos e seminários acadêmicos, tanto como ouvinte e comunicante, quanto como convidado. Foi assim na PUC-SP, Abralic, UPS, Unimontes e SELIJ-UERJ.

Tive o privilégio de dar aulas na pós-graduação em LIJ da UCAM para 115 alunos, entre eles colegas queridos, ilustres e premiados.

Posso estar esquecendo de algo, mas, como disse, 2020 teve ótimos momentos. E olha que não falei nada sobre as conquistas dos filhos, que, para mim, valem mais do que as minhas próprias. Outra coisa boa: foram várias noites em família maratonando séries inteiras, almoçando e jantando juntos todos os dias, participando ativamente das vidas uns dos outros daqui.

Adicionei muita coisa boa no meu Spotify e comprei uma estante de padeiro, com portas de vidro, linda, em um leilão. Eu já procurava essa estante há um tempão.

O vírus e o Governo bem que tentaram estragar tudo. Mas como disse o poeta, eles passarão.

Jornal de Letras: Mensagens de Ano Novo


Em ótima companhia! Fui convidado pela querida Anna Rennhack para deixar uma mensagem de começo de ano para a sua coluna no Jornal de Letras.

Estão lá também mensagens de Ana Maria Machado, Leo Cunha, Amir Piedade (atual presidente da FNLIJ), Roseana Murray, Marisa Lajolo, Rosana Rios (atual presidente da AEILIJ), Eliane Yunes e da própria Anna Rennhack.

O Jornal de Letras é uma publicação mensal, dedicada à Literatura em geral, que já tem 20 anos de circulação.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Presentes para leitura


Estou felicíssimo com os meus presentes! Obrigado, Nina, Guigo e Cris Alhadeff! Um presente do futuro, um Kindle 10, para me ajudar nas leituras do mestrado e doutorado, e um presente do passado, um raríssimo exemplar de "Fábulas", do João Köpke, publicado em 1910. O exemplar que ganhei é da sexta edição, de 1912, e está em condição espetacular. 

Sobre esse livro: “Em carta de 1919 para um amigo, Lobato comentou que não havia nada para ler para os filhos dele a não ser o livro de fábulas de João Köpke. Ele se referia à qualidade das obras disponíveis, adaptações de obras europeias e mesmo livros de autores nacionais...", já disse Marisa Lajolo.

Descobri, nesse livro, um texto bacana intitulado "O gigante e o anão", que vai pra minha dissertação. A moral do final faz refletir sobre o atual momento político. Segue:

"Esta história traz á mente

O governo de um estado.

O anão és tu, ó Povo,

E o gigante, quem, montado

No teu dorso, colhe a fama

Das grandezas, satisfeito;

Zarolho, manco, e perneta

Te deixando em seu proveito."

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

amolivroinfantil: resenha de O livro que lê gente

Resenha para "O livro que lê gente", do perfil do Instagram amolivroinfantil, das leitoras Huldyana e Rhebecca.

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A primeira coisa que chamou a minha atenção nesse livro foi a ideia de “ler pessoas”. Adoro observar as pessoas e perceber o que elas nos contam mesmo sem palavras. Gosto tanto que eu costumava me reunir com um amigo só para fazer isso em nossos “cafés filosóficos”, lembra @gpontojr? 😊

🧐🔁📕 A inversão e mistura de papéis nessa história me encantou. É um livro que está lendo as pessoas que passam pela biblioteca onde ele reside e, ao mesmo tempo, somos nós que estamos lendo a história dele em “O livro que lê gente”. Só eu amei esse jogo?! 🥰

🏫 A narrativa se passa dentro de uma “biblioteca pública de um bairro suburbano”. Os protagonistas são Aladim e Pinóquio, dois livrinhos que estão na última prateleira da estante, local para onde vão os mais velhos.

📚 Lá do alto eles podem ver tudo e se divertem lendo os frequentadores do lugar, mas acompanham com mais afinco a história da bibliotecária dona Anita e seu namorado Mozinho (bom, “pelo menos era assim que a Anita o chamava”).

O texto é muito fluido e de fácil compreensão, mesmo para crianças que estão iniciando a prática da leitura. Acredito que vai aguçar a curiosidade dos pequenos, porque cita histórias famosas (Peter Pan, Cinderela, Saci, Alice, Moby Dick...), o que pode ser uma gancho para outras leituras. 👏🏻

✏ As ilustrações são muito fofinhas 💕 e ajudam a envolver o leitor no mundo fantasioso de uma história em que livros falam. Além disso, também retratam a biblioteca como um ambiente acolhedor.

Um detalhe curioso se destaca: tem um gatinho presente em quase todas as páginas, que figura como uma companhia para o leitor e os frequentadores da biblioteca. Ele não fala, porém suas expressões faciais acompanham o tom do texto. Achei um máximo! 😁

Por Huldyana

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https://www.instagram.com/p/CI1dtSDFpW6/


Doação de até 400 livros novos, infantis e infantojuvenis, para crianças em comunidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Ideia linda! E tem o "Folclore de Chuteiras" no meio! 

Soube que já conseguiram juntar 400 kits para as comunidades de Heliópolis (SP), Capão Redondo (SP), Ceilândia (DF) e Alemão (RJ).

A meta já foi alcançada, mas se o povo continuar ajudando, o número de doações pode aumentar.

"A ideia da campanha teve início quando dois pais se juntaram durante a pandemia em um esforço para levar o hábito da leitura a crianças de Heliópolis. Eles conseguiram a doação de 675 livros novos da editora Peirópolis para montar uma biblioteca comunitária na região. A vontade de levar mais leitura a mais crianças deu origem, então, à campanha para o Natal."

https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/12/14/campanha-arrecada-contribuicoes-para-doar-livros-a-400-criancas-no-natal.htm

https://benfeitoria.com/doelivrosinfantis (site da campanha)



sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Deu limerique na casa do bicho na Cangurunews


É sempre uma alegria imensa participar da coluna do escritor e professor poeta Leo Cunha no Cangurunews.

"Deu limerique na casa do bicho" (Cortez), livro meu com a Cris Alhadeff, é o destaque desse mês, junto om "Limeriques para pinturas", do Elias José.

Obrigado, Leo! Vida longa à Canguru News!

A Canguru News é um portal de conteúdo sobre infância para pais, cuidadores e educadores, que no seu formato em revista impressa atende a mais de 400 escolas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

https://cangurunews.com.br/limeriques-poemas/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Chamada para o SELIJ - UERJ

O I SELIJ-UERJ (I Seminário de Estudos em Literatura Infantil e Juvenil da UERJ), acontecerá nos próximos dias 8 e 9 de dezembro. O evento será online e gratuito para quem se inscrever. As vagas são limitadas.

Minha apresentação será no dia 8 (terça-feira), às 15h, quando falarei sobre monstros na literatura infantil e juvenil brasileira do século XX.

Participam, do seminário, professores, alunos da graduação, da pós-graduação e egressos da UERJ, além de membros do Núcleo de Estudos em Literatura Infantojuvenil da UERJ.

Contato: enlij.uerj@gmail.com




sábado, 5 de dezembro de 2020

Fotos e vídeo do evento Narizinho 100 anos

Adorei a conversa que tivemos na mesa sobre os cem anos de "A menina do narizinho arrebitado". Obrigado, Cleo Monteiro Lobato, Sônia Travassos e Mariana Salmonson, pela ajuda na mediação da conversa e pelo convite. Agradeço também às queridas Marisa Lajolo e Cilza Bignotto pelo conhecimento transmitido com tanta generosidade.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Narizinho 100 anos

É hoje! Às 19h, Marisa Lajolo, Cilza Bignotto e eu estaremos juntos em uma mesa-redonda mediada por Sônia Travassos para falar sobre a relevância socioeconômica, política e cultural das obras "A menina do narizinho arrebitado" e "Reinações de Narizinho".

O encontro  será online e GRATUITO. Basta se inscrever através do site www.narizinho100anos.com.

O evento "100 anos de Narizinho" tem curadoria de Cleo Monteiro Lobato, Sônia Travassos, Mariana Salmonson e Mônica Martins

Aguardamos vocês!

#narizinho100anos