Retrospectiva de um ano difícil, mas que teve lá seus bons momentos. 2020 começou bonito, com a turma da LIJ se reunindo para comemorar os prêmios da Cátedra Unesco de leitura da PUC-Rio. Estive lá com amigos queridos para receber o meu pelo "Origens" (Editora do Brasil). Ainda em relação a prêmios e distinções, "Origens" e "Bichos de sombras" (Estrela Cultural) foram incluídos no Catálogo de Bolonha, "Origens" recebeu o título de Altamente Recomendável pela FNLIJ e "Deu limerique na casa do bicho" (Cortez) foi finalista do Prêmio AEILIJ.
2020 foi também o ano das lives e encontros virtuais. Foram dezenas, entre elas as que organizei com o querido Luiz Antonio Aguiar: as séries "Parcerias literárias" e "Na linha de frente". Teve ainda as lives do EnLIJ-UERJ, dos "100 anos de Narizinho", o webinário "Entre bruxas e sacis", da pós da UCAM, e mais uma porção, além dos convites para a Fliaraxá e Passaporte da Leitura de Caxias do Sul, feiras que tiveram parte de sua programação online devido à pandemia. Infelizmente devido ao confinamento, eu tive de recusar outros convites, mas da próxima vez eu irei!
Lancei três livros esse ano. AMONCA: Associação de Monstros Caseiros (Biruta), Memórias de um aluno totalmente dividido (Paulus) e Momento sideral (Mingau), este último é um flipbook promocional que fala sobre um dos marcos motores que devem ser observados para detectar a Atrofia Medular Espinhal (AME) em bebês, um trabalho muito bonito e importante desenvolvido pela equipe da Biogen. Ah! E fechei alguns livros lindos para 2021, entre eles parcerias com a Cris Alhadeff , Jean-claude Ramos Alphen, Luiz Antonio Aguiar e meus filhos, Guigo e Nina!
As vendas de livros deste ano não foram expressivas, mas tive bons resultados com "Motim das Letras" (Globinho) para o Minha Primeira Biblioteca de Bragança Paulista e do "Robóticos" (Rovelle) para prefeituras em Goiás e São Paulo.
Foi também um ano de estudos. Fiz vários cursos online, completei minha Especialização em Literatura Infantil e Juvenil na UCAM, pós-graduação coordenada pela prof. Cintia Barreto, e comecei meu mestrado na UERJ em Teoria da Literatura e Literatura Comparada, onde pesquiso os monstros da LIJ brasileira, sob a orientação da prof. Regina Michelli. Na UERJ, me tornei membro do grupo de pesquisas CNPq EnLIJ e também do NELIJ (núcleo de estudos de LIJ).
Participei de Congressos e seminários acadêmicos, tanto como ouvinte e comunicante, quanto como convidado. Foi assim na PUC-SP, Abralic, UPS, Unimontes e SELIJ-UERJ.
Tive o privilégio de dar aulas na pós-graduação em LIJ da UCAM para 115 alunos, entre eles colegas queridos, ilustres e premiados.
Posso estar esquecendo de algo, mas, como disse, 2020 teve ótimos momentos. E olha que não falei nada sobre as conquistas dos filhos, que, para mim, valem mais do que as minhas próprias. Outra coisa boa: foram várias noites em família maratonando séries inteiras, almoçando e jantando juntos todos os dias, participando ativamente das vidas uns dos outros daqui.
Adicionei muita coisa boa no meu Spotify e comprei uma estante de padeiro, com portas de vidro, linda, em um leilão. Eu já procurava essa estante há um tempão.
O vírus e o Governo bem que tentaram estragar tudo. Mas como disse o poeta, eles passarão.
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