Quem foi ontem ao lançamento da Coleção Diferenças, 5 livros com o conceito "Ensinando a respeitar a diversidade", entre eles um meu, O Lanterna, pôde participar de uma festa muito bonita no estande da Fundação Dorina Nowill para Cegos na Bienal Internacional de São Paulo.
Eu não pude ir, mas já soube que meu livro foi lido pela querida amiga, e escritora de mão cheia, Simone Pedersen, e que foi o maior sucesso. As crianças curtiram as histórias, ganharam máscaras e puderam participar de atividade sensorial que estimula a conhecer o sistema de escrita e leitura utilizado pelas pessoas cegas: o Sistema Braille. Com as mãos em uma caixa tátil, os participantes tocaram peças com relevo e tentaram descobrir qual letra corresponde no alfabeto. No estande havia também fones de ouvido, através dos quais podem ser ouvidos audiobooks de títulos da fundação.
Tem mais. Segundo o site www.dorinanowill.org.br, os professores que visitarem o estande da Fundação Dorina com seus alunos, até o final da bienal, ganharão um livro impresso em tinta e em braille com orientações pedagógicas para auxiliar na sala de aula.
Estavam lá, entre outros, além da Simone, os escritores Manuel Filho e Eliane Martins, que também contaram histórias da coleção.
Estande da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
(foto do acervo da Fundação)
O menino de vermelho lê O Lanterna.
(foto de Manuel Filho)
Na parede, o banner da coleção.
(foto de Manuel Filho)
Simone Pedersen conta a história enquanto o ilustrador Danilo Marques faz sua performance.
(foto do acervo da Fundação)
A Coleção Diferenças na prateleira do estande.
(foto de Manuel Filho)
A foto dessa menina com O Lanterna me emocionou.
(foto do acervo da Fundação)
Outro menino com O Lanterna.
(foto do acervo da Fundação)
Quem disse que não tem foto minha na Bienal? Olha eu ali, no livro que o menino está segurando. :-D
(foto do acervo da Bienal do Livro de São Paulo)
(foto do acervo da Fundação)
(foto do acervo da Fundação)
(foto do acervo da Fundação)
(foto do acervo da Fundação)
(foto do acervo da Fundação)
Na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 9 a 19 de agosto, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, lança a Coleção Diferenças, com o conceito “Ensinando a respeitar a diversidade”. São 5 livros infantis impressos em fonte ampliada e braille. O objetivo é estimular a educação inclusiva e abordar cada uma das deficiências: visual, física, auditiva, intelectual e múltipla.
Os autores e ilustradores da coleção, sob a orientação dos profissionais especializados da Fundação Dorina e coordenação do presidente da AEILIJ, Hermes Bernardi Jr., criaram histórias e desenhos que pudessem ser reproduzidos em fonte ampliada, textos em braille e imagens divertidas em relevo, a fim de possibilitar que crianças cegas e com baixa visão leiam o livro em companhia da família e dos colegas de classe, proporcionando uma leitura interessante e prazerosa, com recursos de acessibilidade importantes para a compreensão de pessoas com deficiência visual.
Nos estados do Amapá, Ceará, Maranhã, Pará e Pernambuco, com o patrocínio da Transmissoras Brasileiras de Energia –TBE, a Fundação Dorina distribuirá 3 mil exemplares da Coleção Diferenças para cerca de 600 bibliotecas, escolas, prefeituras, secretarias e ONGs.
Segundo o IBGE, existem no Brasil 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual.
Abraço de Urso, Compreendendo a deficiência visual
De: Cláudia Cotes
Ilustrador: Osnei Roko
Em uma floresta bem longe daqui, a mamãe ursa esperava seu primeiro filhote e quando ele nasceu, teve uma surpresa: os olhinhos do ursinho eram brancos, porque ele nasceu cego. Quando cresceu, surgiu um problema: como o ursinho poderia fazer para ir para a escola?
Agora é comigo, Compreendendo a deficiência física
De: Manuel Filho
Ilustrador: Fábio Sgroi
Toninho é um garoto esperto, que vive com seus pais, e anda em uma cadeira de rodas. Durante uma aula na escola, surge a questão: o que você vai ser quando crescer?
O lanterna, Compreendendo a deficiência intelectual
De: Alexandre de Castro Gomes
Ilustrador: J.P. Veiga
Pedrinho tem 13 anos, gosta de assistir esportes na TV e de colecionar carrinhos, como todos os meninos de sua idade. Ele vive de uma maneira comum, só precisa de mais tempo para aprender as lições e os hábitos de casa. Certo dia, um menino o chama de lanterna. Sabe por quê?
Aninha, me conta uma história, Compreendendo a deficiência auditiva
De: Hermes Bernardi Jr.
Ilustradora: Monika Papescu
Aninha não ouve. Ela nasceu assim, sem ouvir. E por conta disso, ela não sabe falar com a boca. Como é que alguém que não ouve consegue repetir os sons para aprender a dizê-los?
Volta às aulas, Compreendendo a deficiência múltipla
De: Tonton
Ilustrador: Danilo Marques
Na volta às aulas, Zezinho passa a ser um novo integrante na turma. Todos olhares curiosos se voltam pra ele, afinal, era a primeira vez que tinham entre eles alguém em uma cadeira de rodas tão diferente. A turminha ficou curiosa para entender por que o novo colega de classe não falou sobre suas férias?
Serviço:
Coleção Diferenças
5 livros infantis impressos em tinta e em braille com ilustrações coloridas em relevo
R$20,00 cada