Estou aqui pensando em como iniciar essa retrospectiva...
No ano passado comecei falando sobre como 2015 foi difícil pra todos, resmunguei pacas sobre a situação de leitura no Brasil e coisa e tal. E aí vem 2016 e me prova que o que é ruim pode piorar. Alguns sinais de melhora surgiram timidamente para depois perderem espaço para a maior crise política que já enfrentamos. Crise essa que escancarou as falências de estados e municípios, ameaçou fechar secretarias de cultura em todas as esferas e que evaporou a verba de programas, editais e eventos literários.
Mas apesar de tudo isso, quem mexe com cultura é bicho teimoso. Temos a esperança como animal de estimação e a perseverança como leme. Chegaremos lá, nem que seja aos solavancos.
E não é que as vezes tanta teimosia dá certo? Vejamos a minha retrospectiva do ano:
- Editei o segundo Anuário da AEILIJ.
- Tive livros indicados em sites e revistas.
- Criei meu canal de vídeos no Youtube.
- Criei e organizei a Blitz Literária (Rio) pela AEILIJ, quando conseguimos juntar 30 autores para visitarem 30 escolas públicas municipais em 3 dias.
- Fui convidado para a FLIP/Flipinha, onde participei da Operação Flipinha, Mesão de Autores, Biblioteca Praça, Ciranda de Autores, Roda de Conversa com meus filhos (autores do livro Filhos de Peixe), entrevista para o "Conversa com o Autor" da Rádio MEC...
- Fui convidado para a FLIP/Flipinha, onde participei da Operação Flipinha, Mesão de Autores, Biblioteca Praça, Ciranda de Autores, Roda de Conversa com meus filhos (autores do livro Filhos de Peixe), entrevista para o "Conversa com o Autor" da Rádio MEC...
- Visitei escolas, onde conversei com leitores interessados em leituras em eventos locais. Cheguei até a inaugurar uma biblioteca.
- Fui convidado e participei da II FLAC (Feira Literária de Arraial do Cabo), da 6a. FLICEPE (Feira Literária do CEPE, em Miguel Pereira) e da semana literária interna da EDEM.
- Fui convidado e participei da II FLAC (Feira Literária de Arraial do Cabo), da 6a. FLICEPE (Feira Literária do CEPE, em Miguel Pereira) e da semana literária interna da EDEM.
- Idealizei e organizei o livro "Filhos de Peixe" (ilus. do meu filho Guigo), com contos de 9 autores mirins, filhos e netos de autores experientes (incluindo a minha filha Nina Gomes). O lançamento no Jardim Botânico, durante a Primaverinha dos Livros foi um sucesso estrondoso!
- Entre outras atividades e obrigações. organizei mesas literárias pela AEILIJ para diversos eventos. Aliás, tudo o que fizemos pela associação neste ano será mostrado no próximo Anuário.
- Escrevi pra caramba. Apaguei e reescrevi um monte. Editei tudo. Depois escrevi mais. Li. Pesquisei. Comecei de novo...
- Relancei o livro "Aniversário no Cemitério" (ilus. da Cris Alhadeff - dessa vez pela Zit) e "Encontros Folclóricos de Benito Folgaça" (ilus. do Samuel Casal - pela Editora do Brasil) no Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens.
- Dei entrevistas para canais de TV, programas de rádio e sites literários.
- Relancei o livro "Como pode um pinguim no Polo Norte?" (ilus. da Cris Alhadeff) pela Bambolê.
- Recebi minha primeira tradução para o espanhol: "La pelota o la niña?"
- Participei de uma homenagem aos poetas nordestinos no Jequitibá de Poesia, onde fui homenageado com o Troféu Jequitibá.
- Meu livro "O porteiro do Condomínio dos Monstros" foi selecionado para o catálogo literário "Autores da Diversidade", do Governo de Minas Gerais.
- Lancei "O livro que lê gente" (ilus, da Cris Alhadeff) pela Cortez.
- Tive projetos aprovados pelo programa Paixão de Ler, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio.
- Montei uma fabriqueta de buttons aqui em casa. Agora tenho os buttons dos livros que eu quiser!
- Montei uma fabriqueta de buttons aqui em casa. Agora tenho os buttons dos livros que eu quiser!
- Fui convidado para a ótima Feira do Livro de Porto Alegre.
- Orientei a criação do zine Fora da Caixa, de autoria dos meus filhos e lançado pela Tytyvyllus.
- Fui convidado para a LER - Salão Carioca do Livro, onde dei a oficina "Quero Ser Autor" para adultos e crianças.
- Fui selecionado para o programa Literatura Viva 2017, do SESI-SP.
- Meu projeto "Quero ser Autor - Livro Digital" se classificou em segundo lugar para o Programa de Fomento às Artes da Prefeitura do Rio, categoria Publicação Literária para Jovens Escritores.
- "O livro que lê gente" ganhou o Selo Distinção Cátedra 10 de excelência em LIJ. Uma premiação que contempla os 10 melhores livros infantis e juvenis lançados no Brasil em 2016, de acordo com a avaliação de pesquisadores e especialistas de LIJ da Cátedra UNESCO de Leitura da PUC-Rio.
Está bom ou quer mais? Que venha 2017 com dentes pontiagudos e tudo!