Livros infantojuvenis são cada vez mais lidos por adultos. A linha que divide a literatura por idade está cada vez mais transparente. As ilustrações deixaram de ser meros desenhos para virarem obras de arte, apreciadas por todos. É um fenômeno mundial. Harry Potter conquistou o neto e o avô. "A mocinha do mercado central", de nossa Stella Maris, ganhou o Jabuti de melhor livro de ficção. Filmes de animação tem adultos na primeira fila do cinema. Bandas como They Might be Giants (tenho o CD - muito bom!) e Bare Naked Ladies (Big Bang Theory) lançaram discos para crianças (e crescidos?). Os "livrinhos" (expressão horrorosa de quem obviamente não lê) viraram Livrões, com "L" maiúsculo e produção quase sempre mais caprichada do que a dos livros "sérios". No final das contas, o que vale é a boa história, o talento dos autores e a dedicação dos editores.
Ilustração de Kagan McLeod
Aliás, é uma vergonha que cadernos como o Prosa e Verso, por exemplo, não tenham uma seção para literatura infantojuvenil, ou LIJ, como é conhecida no meio. Já está na hora disso mudar. Money talks! E a LIJ está começando a falar mais alto.
Vale a leitura do artigo em anexo. Quem não entender inglês, pode usar um tradutor online.
Fonte:
http://online.wsj.com/news/articles/
SB10001424052702304854804579236102686324842
Fonte:
http://online.wsj.com/news/articles/
SB10001424052702304854804579236102686324842